O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para integrar o Conselho da Itaipu Binacional. A decisão foi publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União (DOU).
Segundo a publicação, o mandato de Sachsida no Conselho da usina hidrelétrica vai até 16 de maio de 2024. Na mesma decisão, Bolsonaro também exonerou Rodrigo Limp Nascimento, a pedido do conselheiro.
O conselho de Itaipu é integrado por 12 pessoas, sendo seis delas indicadas pelo governo brasileiro e as outras seis pelo Paraguai. A usina, localizada em Foz do Iguaçu (PR), é líder mundial em produção de energia limpa e renovável.
Sachsida e a Petrobras
Adolfo Sachsida assumiu o Ministério de Minas e Energia em maio, em substituição a Bento Albuquerque, que mesmo fora do governo segue no Conselho de Itaipu.
Em dois meses no cargo, o novo ministro viu como prioridade a mediação da política de combustíveis nacional, com troca de comando na Petrobras. Na última semana, Sachsida prestou depoimento em uma comissão do Senado a respeito do tema.
Em paralelo, o ministro vem trabalhando para colocar adiante a intenção da gestão Bolsonaro de privatizar a Petrobras. O governo federal é o maior acionista da empresa estatal de economia mista, é responsável por indicar presidentes, mas, por lei, não pode interferir na política de preços de combustíveis ao mercado.
Em 30 de maio, o Ministério de Minas e Energia formalizou ao Ministério da Economia o pedido de inclusão da Petrobras na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o que foi aprovado em 2 de junho.
O processo agora está com a equipe técnica do Ministério da Economia, responsável pelos estudos para definir um modelo de privatização da Petrobras.
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