O ambiente econômico no Brasil está contribuindo para elevar os ganhos na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Atualmente, o mercado de ações brasileiro está em um cenário mais favorável para os negócios, em comparação aos principais mercados globais.
O Ibovespa — principal indicador de desemprenho das ações negociadas na B3 — registra uma alta de quase 6% no acumulado do ano. Ao observar o retorno em dólar, os ganhos sobem para quase 15%, enquanto outros índices internacionais amargam um prejuízo em torno dos 20% no mesmo período.
Essa realidade se deu, principalmente, pelo cenário de aperto monetário que os mercados estão enfrentando para conter a pressão inflacionária.
Enquanto os mercados globais discutem a intensidade do aperto monetário em seus países, no Brasil, os investidores já preveem o fim do ciclo de alta de juros. A discussão na Bolsa de Valores se tornou viável diante da deflação nos meses de julho (-0,68%) e agosto (-0,36%).
Segundo dados da plataforma de negócios TradeMap, a maior desvalorização do ano é do índice Nasdaq, nos Estados Unidos, que acumula uma queda de 25% em 2022. Os índices de Dow Jones (14%) e o S&P 500 (17%) também apresentam retornos negativos.
Europa e Ásia
As quedas também estão na mesma proporção do mercado europeu e asiático. De acordo com as informações da gestora de investimentos Straton Capital, a performance do Euro Stoxx 50 — índice que reúne 50 ações da Zona do Euro — acumula uma baixa de 16%. Já os principais índices de Hong Kong (Hang Seng) e do Japão (Nikkei 225) registram quedas de 17% e de 1%, respectivamente.
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