No ano comercial encerrado em fevereiro, o Brasil exportou 1,77 milhão de toneladas de arroz. O volume, registrado pelo Ministério da Economia, é o maior dos últimos nove anos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e o Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do Rio Grande do Sul (Sindarroz-RS). A quantidade importada atingiu 1,35 milhão de toneladas, a mais alta dos últimos 12 anos. O saldo do item na balança comercial para os últimos 12 meses ficou positivo em 417 mil toneladas.
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A Venezuela destacou-se como destino do arroz brasileiro (313 mil toneladas), seguida de Senegal (225 mil toneladas), Peru (176,5 mil), Gâmbia (129 mil), Serra Leoa (110 mil), Estados Unidos (95 mil), Costa Rica (91,4 mil) e Cuba (90 mil). O produto beneficiado representou 38,8% do volume exportado, seguido do arroz quebrado, 33%, e do arroz em casca, que, com um incremento de 18%, atingiu 27,2%.
Com relação às importações, o volume cresceu 33% e os principais fornecedores do mercado brasileiro foram Paraguai (47%), Uruguai (20,1%) e Argentina (11,2%).
Não consigo entender essa politica agrícola de exportação. Sempre que as commodities e o dollar sobem, nossos preços internos acompanham, vide o elevado preço do arroz e soja(óleo). Não deveriamos exportar somente o excedente da demanda interna proporcionando assim uma equalização para os preços internos alimentos básicos?
Penso que o Petroleo e derivados são diferentes porque exportamos petroleo e necessitamos importar derivados, portanto os preços devem ter paridade.