No Brasil, 42% das pessoas que aplicam dinheiro em investimentos optam por aplicações de alto risco, como ações na bolsa de valores e fundos multimercados, de acordo com o estudo publicado pela Schroders, multinacional britânica. A porcentagem no país é maior do que a média global — 37% dos investidores do mundo estão dispostos a fazer o mesmo que os brasileiros.
Para o diretor-presidente da Schroders Brasil, Daniel Celano, essa marca significativa é resultado do aumento da educação financeira no país. “É um processo que não volta. As pessoas entenderam que precisam dedicar mais tempo para cuidar das finanças e precisam poupar mais para imprevistos, como a própria pandemia”, afirmou Celano.
Investimentos de risco preferidos
As criptomoedas respondem por 26% dos investimentos mais arriscados. As ações de internet e tecnologia e os fundos de veículos elétricos respondem, respectivamente, pela preferência de 22% e 21% dos investidores brasileiros.
Mais de 50% dos entrevistados com idades entre 18 e 50 anos esperam retornos acima de 10%, enquanto a média geral global chegou a 9%.
Perfis dos entrevistados
A pesquisa ouviu 23,9 mil pessoas de 33 localidades que vão investir ao menos € 10 mil nos próximos 12 meses e mudaram seus investimentos nos últimos dez anos. As entrevistas foram feitas entre 16 de março e 7 de maio de 2021.