A Caixa Econômica Federal divulgou nesta quinta-feira, 18, o desempenho referente ao segundo trimestre de 2002, com maior volume da história da instituição no segmento de crédito imobiliário.
Líder na oferta de crédito habitacional, a Caixa conseguiu saldo em carteira do crédito imobiliário de R$ 595,2 bilhões no período, 11% superior quando comparado a junho de 2021. Em relação a março, o banco conseguiu avanço de 3,3%.
De acordo com a Caixa, foram R$ 39,7 bilhões em contratação, considerando recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O resultado cresceu 9,6% na comparação com o segundo trimestre do ano passado e representa o maior volume de trimestral da história.
O banco também comemorou crescimento na carteira destinada ao agronegócio, que chegou a R$ 30,780 bilhões, com alta de 202,3% no período.
“A Caixa pretende manter contínuo crescimento no crédito rural, expandindo sua carteira de forma robusta e sustentável, posicionando a empresa como referência no mercado do agronegócio”, manifestou o banco, em comunicado.
O balanço divulgado nesta quinta-feira se refere aos últimos meses da gestão de Pedro Guimarães à frente da Caixa. No fim de junho, o executivo deixou o banco depois que acusações de funcionárias sobre assédio sexual se tornaram públicas.
No segundo trimestre, a Caixa Econômica Federal apresentou um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão. O desempenho encolheu 70,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
A queda é explicada pelos fatores não-recorrentes que impulsionaram o lucro no segundo trimestre de 2021, quando a instituição contabilizou a abertura de capital do Caixa Seguridade, que movimentou R$ 5 bilhões, e a venda de participação no Banco Pan.
Na comparação com o resultado do primeiro trimestre deste ano, também houve queda de 27,9%.