Wilson Ferreira Júnior, atual CEO da Eletrobras, decidiu renunciar ao cargo. Em uma nota de fato relevante dirigida ao mercado nesta segunda-feira, 25, a estatal revelou a decisão do executivo e informou que ele continua no cargo até 5 de março.
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O comunicado fez elogios à conduta de Ferreira Júnior nos 4 anos e meio em que ele esteve à frente da empresa. “A companhia atingiu lucros históricos, reduziu sua alavancagem a patamares compatíveis com a geração de caixa, reduziu custos operacionais com privatizações de distribuidoras e programas de eficiência, colocou em operação obras atrasadas”, afirma a nota sobre a gestão de Ferreira Júnior. “Simplificou a quantidade de participações acionárias, com a venda, incorporação e encerramento em cerca de 90 sociedades de propósito específico, aprimorou seu programa de Compliance, padronizou estatutos sociais e alçadas de aprovação das Empresas Eletrobras e resolveu contenciosos importantes nos Estados Unidos decorrentes de reflexos da Operação Lava Jato, dentre outras realizações relevantes.”
Uma pena, o wilson era um homem “criado no setor”e altamente competente, esta deixando a ELETROBRAS em condições para uma otima privatização.
Ou será que ele foi “blackmailed “? É só uma pergunta!
Infelizmente tanto Wilson Ferreira Junior como Salim Mattar resolveram largar o barco em momento tão importante. Isto acaba gerando motivos para a péssima imprensa tradicional brasileira criticar o governo Bolsonaro, desinformando a população, que ele não pratica as reformas liberais que prometeu. Ora, no único ano (2019) que tentou governar sem os políticos foi boicotado pelo Congresso conforme afirmou Mattar: “não se consegue privatizar se o Congresso não quiser”. Agora que tenta compor com o CENTRÃO LIRA na Câmara, e Rodrigo Pacheco no Senado para reabrir as pautas reformistas, “comentários politiqueiros” do candidato Rodrigo, derrubam o presidente da Eletrobrás. Assim, fica difícil entender se realmente querem defender as reformas e estabelecer interlocução com os poderes Legislativo e Judiciário que tudo fazem para interferir no Executivo e derrubar o presidente.