O governo da China divulgou nesta segunda-feira, 16, números preocupantes sobre a economia do país, comprometida por decisões controversas envolvendo lockdown em tempos de coronavírus. Estatísticas sobre varejo, indústria e mercado imobiliário atestam o período de desaceleração e assustam o restante do mundo.
Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, as vendas no varejo caíram 11,1%, na comparação anual de abril. O resultado também foi pior do que o apurado em março (-3,5%).
Por sua vez, a produção industrial chinesa também caiu em abril, com recuo de 2,9%, na comparação anual. O dado foi inferior ao crescimento de 1% previsto pelo mercado e à expansão de 5% registrada em março.
Já o desemprego urbano subiu para 6,1%, um pouco abaixo da alta histórica de 6,2% registrada em fevereiro de 2020, quando a economia do país foi atingida pelos primeiros surtos de covid-19.
Queda acentuada no mercado imobiliário
De acordo com os dados oficiais divulgados nesta segunda-feira, as vendas de moradias na China sofreram queda anual de 32,2% no primeiro quadrimestre de 2022. O resultado mostrou piora em relação ao declínio de 25,6% observado no primeiro trimestre.
As construções iniciadas — considerando-se tanto residências como propriedades comerciais — recuaram 26,3% no primeiro quadrimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre, a redução havia sido menor, de 17,5%.
Em meio às dificuldades do setor imobiliário, o banco central chinês decidiu reduzir o limite mínimo de taxas de hipoteca para compradores do primeiro imóvel.
Os efeitos
Se a China acusa dificuldades, o mundo precisa observar. Os efeitos da desaceleração econômica no país, impactado pela política de “covid zero”, já vêm atingindo operações internacionais relevantes.
Em abril, a Apple manifestou ao mercado que, devido à situação de novos isolamentos e paralisação industrial na China, espera perdas entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões.
Apenas com o lockdown em Xangai, estima-se que a venda de carros tenha despencado 48% em abril. A cidade é responsável por 3,8% do Produtor Interno Bruto (PIB) chinês e tem o maior porto de contêineres do mundo.
A insistência nessa política deve surtir efeitos drásticos no país: economistas ouvidos pela agência de notícias Bloomberg estimam que a economia da China vai crescer 5% neste ano, abaixo da meta de 5,5%, o suficiente para um efeito em cascata nas finanças de outros países relevantes do cenário global.
Leia também: A insanidade da ‘covid zero’ na China, reportagem de Cristyan Costa na edição 112 da Revista Oeste.
Números chineses sempre são uma caixinha de surpresa e nunca espelham a realidade.
ACORDEM BURROS!!
A china está se preparando para invadir TAIWAN….
ACORDEM!!!
Isso é bomba de fumaça…para enganar os satélites norte americanos…com movimentações volumosas de pessoas e caminhões…TUDO TRAJANDO bRANCO ..ou soldados com trajes civis.
VÃO ENGANAR NOVAMENTE O EUA…kkkkkkk…. país que tem fraude nas eleições.
Esqueceram do Vietna/Coreia