Rede de fast food investe em estudo para diminuição da emissão de gás metano por vacas e bois
Ajudar na preservação do meio ambiente. Esse é o objetivo por trás do investimento feito pelo Burger King em estudo que conclui que é possível reduzir em um terço a emissão de gás metano a partir de vacas e bois. Os bovinos, aliás, são matéria-prima para a produção de hambúrguer, produto presente no cardápio da rede de fast food.
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Ciente que de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) a criação de gado bovino pelo mundo é responsável sozinha por cerca de 14,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, o Burger King lançou estudo que aponta que uma ação simples junto aos animais pode mudar essa estatística. Afinal, conforme divulga a companhia, basta adicionar 100 gramas de capim-limão à dieta de vacas e bois. Assim, informa a empresa, a emissão de gás metano pode ser reduzida em 33% em todo o planeta.
A primeira parte do estudo foi realizada nos Estados Unidos e no México. Os trabalhos foram conduzidos pelos cientistas Octavio Castelan, PhD da Universidade Autônoma do Estado do México, e Ermias Kebreab, Phd da Universidade de Davis (Califórnia). A ideia é realizar pesquisa similar no Brasil a partir de agosto — e em parceria com a JBS.
Pesquisa no Brasil
No acerto com a produtora de proteína animal, a rede de fast food dá detalhes de como funcionará a versão nacional da pesquisa que visa ajudar o meio ambiente. A companhia destaca que, ao decorrer dos próximos meses, o capim-limão será inserido na dieta de vacas e bois criados em confinamento. Serão 95 cabeças de gado presentes nessa etapa do trabalho.
“Acredito que todos ficarão surpresos com os resultados”
Chefe de marketing da Restaurant Brands International (RBI), holding detentora da marca Burger King, Fernando Machado vai além de comemorar. Ele quer ver outras empresas do ramo alimentício investindo na preservação do meio ambiente. “Gostaria de convidar toda a indústria de alimentação, incluindo nossos concorrentes, a testar o que fizemos. Acredito que todos ficarão surpresos com os resultados e, quanto mais pessoas se juntarem a nós, maior será o impacto positivo que podemos gerar no mundo”, diz o executivo.
Caramba!!! Que coisa ridícula. Essa empresa ainda se gaba desse tipo de marketing.
http://www.fao.org/news/story/pt/item/197623/icode/
Esta é a fonte dos 14,5% que você cita. De acordo com esta fonte, carne bovina representa 41% dos 14,5% ou cerca de 6%.
Esta é a media mundial, que inclui emissões de populações pobres que não consomem muita energia.
Estimo que para um consumidor médio de Burger King em países como EUA ou Brasil, carne bovina não representa nem 2% de suas emissões.
PQP! Deixa o boi peidar em paz , carvalho!!