O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta quarta-feira, 19, sua confiança nos diretores do Banco Central para decidir a taxa Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 10,5% ao ano, o que contrariou as expectativas do governo.
A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, influencia as taxas de empréstimos, financiamentos e investimentos, além de impactar rendimentos no mercado financeiro.
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A decisão unânime teve apoio dos quatro indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acompanharam o presidente do BC, Roberto Campos Neto.
“De novo, tenho confiança nas pessoas indicadas; acho que vamos seguir o rumo forte da economia”, afirmou Haddad, no Prêmio Faz Diferença, no Rio. “A economia vai crescer, vai gerar emprego”, prometeu.
Indicados pelo presidente Lula
Os indicados pelo presidente Lula são: Gabriel Galípolo (Política Monetária), Ailton Aquino (Fiscalização), ambos no cargo desde 12 de julho de 2023; e Rodrigo Teixeira (Administração) e Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos), que assumiram em 1º de janeiro de 2024.
Decisão do Copom e críticas de Lula
Apesar das críticas recentes de Lula a Campos Neto, o Copom decidiu unanimemente manter a taxa. Em maio, houve um racha entre os membros do colegiado.
Haddad declarou que só comentará a decisão do Copom depois da divulgação da ata da reunião. “Se eu falar sobre isso, vai ser depois da ata, como eu tenho feito nas últimas ocasiões; vou ler o comunicado com calma”, disse.
Confiança na equipe econômica
Questionado sobre se a manutenção da taxa traz desafios à equipe econômica, Haddad afirmou que “qualquer que seja”, a equipe do presidente Lula vai “superar”. Em 13 de junho, Haddad já havia expressado confiança nos diretores do BC, enquanto se consolidavam expectativas de que a Selic ficaria inalterada.
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