Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou a taxa básica de juros de 12,25% para 13,25% ao ano, na primeira reunião de 2025, que ocorreu nesta quarta-feira, 29. A decisão sobre a taxa Selic também foi a primeira sob a liderança de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir o BC.
“O cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, o que exige uma política monetária mais contracionista”, afirma nota.
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Galípolo substituiu Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula e sua equipe econômica criticaram o antigo chefe do Banco Central por sua política monetária e cobraram a redução da taxa de juros.
A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, crítica à gestão Campos Neto, também repudiou o aumento promovido sob a nova presidência do BC, nesta quarta-feira. A deputada federal, porém, culpabilizou o ex-presidente do órgão pela atual elevação da Selic.
“O novo aumento da taxa básica de juros, já determinado desde dezembro pela direção anterior do Banco Central e anunciado hoje, é péssimo para o país e não encontra qualquer explicação nos fundamentos da economia real”, escreveu Gleisi.
Copom apresenta informações técnicas sobre decisão
Durante a reunião, a equipe do Banco Central apresentou informações técnicas sobre as perspectivas econômicas e o comportamento do mercado financeiro. A nova taxa Selic vai permanecer em vigor até 19 de março, quando o Copom se reúne para uma nova análise. As reuniões ocorrem a cada 45 dias.
“O Comitê avalia que o cenário externo segue exigindo cautela por parte de países emergentes”, informou nota do Copom. “Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado dinamismo. A inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação e novamente apresentaram elevação nas divulgações mais recentes.”
Na nota, o comitê informou que está atento à política fiscal do governo Lula. O Banco Central destacou que “a sustentabilidade da dívida [pública] segue impactando, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes.”
A política fiscal referida pelo órgão envolve o pacote de gastos, anunciado no fim de novembro pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A medida visa a cortar R$ 70 bilhões do orçamento em dois anos. O mercado esperava cortes mais rígidos nos gastos do governo.
Galípolo mantém política monetária de Campos Neto
Apesar das críticas do governo Lula ao BC, Galípolo tem sinalizado a intenção de manter uma política monetária restritiva, com juros elevados por um período prolongado, como estratégia para combater a inflação.
“As expectativas de inflação para 2025 e 2026 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se de forma relevante e situam-se em 5,5% e 4,2%, respectivamente”, informou o Copom. “A projeção de inflação do Copom para o terceiro trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 4,0% no cenário de referência.”
Com a decisão desta quarta-feira, a taxa de juros atingiu o maior nível desde setembro de 2023. O aumento de 1 ponto porcentual gera expectativas para que a taxa básica de juros chegue a 15% ao ano até o fim de 2025, um patamar não alcançado desde julho de 2006.
Nas atas de reuniões anteriores, o Copom já havia projetado mais duas elevações de 1 ponto percentual, previstas para janeiro e março. Nesta reunião, o BC manteve a projeção de aumento para o próximo encontro.
Este movimento visa a ajustar a inflação à meta estabelecida, com base em uma análise detalhada da dinâmica inflacionária, especialmente dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do comitê:
- Gabriel Muricca Galípolo (presidente);
- Ailton de Aquino Santos;
- Diogo Abry Guillen;
- Gilneu Francisco Astolfi Vivan;
- Izabela Moreira Correa;
- Nilton José Schneider David;
- Paulo Picchetti;
- Renato Dias de Brito Gomes; e
- Rodrigo Alves Teixeira.
De nada adiantou aparelhar o BC especialmente diante do caos gerado pelo próprio governo. Se fosse diferente do que foi, retratação pura e simples da realidade econômica, o caos seria maior pela perda da confiabilidade de mais essa instituição. Estou aqui rolando de rir com a passação de pano e o chororô dos esquerdofrênicos. E rindo mais ainda com as opiniões dos especialosts querendo justificar o injustificável. Continuem, continuem. Está muito engraçado ver os esquerdistas passando vergonha, se expondo ao ridículo e se contorcendo em explicações que não grudam nem com supercola. Breve começarão os ataques da turma do amor destilando todo ódio que lhe é peculiar quando acabam os argumentos.
Dentro do esperado, devido à promessa feita pelo BC em dezembro. Não dá uma virada de mesa logo de cara, para o mercado não chiar que está alinhado com o governo, e começa a baixar os juros a partir das próxima reunião. Tudo dentro do previsto e esperado.
Faz o print dessa tela
AHAHHA, passa mais pano para seu pai Luladrão menine Cesar… Continua… continua a passar a bundinha também, hahahah trouxa!
Passando pano para o ex-presidiário fascista criminoso de nove-dedos? Sério?
Quero ver quem a Crazy Hoffman e o molusco vão culpar agora, antes o culpado era o Campos Neto, e agora?
Parece que a culpa não era “daquele moço”…
A amante agora ficou caladinha… Deve estar com a boca cheia!