Em texto publicado na Edição 260 da Revista Oeste, o articulista Carlo Cauti expõe que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil foi sustentado por um volume excessivo de gastos públicos, e não por ganhos estruturais na economia nem melhorias na produtividade do país.
Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento desenfreado dos gastos do governo e pela concessão facilitada de crédito, expansão artificial que se refletiu na balança comercial.

“As importações cresceram quase 9% na comparação com o ano anterior”, diz o articulista, enquanto as exportações caíram 0,8%. Isso demonstra um modelo de crescimento baseado no consumo interno estimulado pelo governo, em vez de melhorias na competitividade e na inovação da indústria nacional.
O superávit primário herdado do governo Bolsonaro em 2022, de quase R$ 55 bilhões, foi convertido em um déficit de R$ 264,5 bilhões em 2023 e outro de cerca de R$ 50 bilhões em 2024. “Contando os juros sobre a dívida pública, a cratera fiscal chegou a beirar R$ 1 trilhão” e se tornou o pior resultado desde 2002.
Economia dopada
Outro sintoma desse modelo econômico inflacionado pelo governo foi o aumento nos preços ao consumidor. “Em 2024, os preços de alimentos e bebidas subiram 7,69%, quase o dobro da inflação oficial”, relata o artigo. Esse fenômeno se agravou em 2025, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro chegou a 1,31%, o maior valor para o mês em 22 anos.
O Banco Central, por sua vez, encontra dificuldades para conter a inflação, pois, mesmo com os juros elevados, a alta liquidez na economia impede uma redução efetiva nos preços. A inflação deve seguir acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional até pelo menos 2027.
O artigo “O PIB dopado” está disponível a todos os mais de 100 mil assinantes da Revista Oeste.
Revista Oeste
A Edição 260 da Revista Oeste vai além do texto de Carlo Cauti. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Cristyan Costa, Silvio Navarro, Cristyan Costa, Alexandre Garcia, Guilherme Fiuza, Branca Nunes, Rodrigo Constantino, Adalberto Piotto, Roberto Motta, Tim Black (da Spiked), Miriam Sanger, Dagomir Marquezi e Daniela Giorno.
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Já viram alguma coisa que esses caras colocam a mão, que não demora pra quebrar.
Bota esse ali babá e a corja toda na cadeia, roubam todo dinheiro do povo e ficam fazendo palhaçada na cara do povo