A maior parte da verba será utilizada no pagamento do “coronavoucher” a índios, ciganos e quilombolas inscritos no Bolsa Família
Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto nesta segunda-feira,13, o governo federal apresentou mais uma das etapas do Plano de Contingência para Pessoas Vulneráveis durante a pandemia da covid-19. Desta vez, o público-alvo contemplado foram povos e comunidades tradicionais.
O documento prevê o investimento de R$ 4,7 bilhões, até junho, para proteção e cuidados desse segmento populacional. A ministra Damares Alves esteve no evento e falou sobre a necessidade de dar atenção especial a determinados grupos sociais.
Disse a ministra: “No Brasil temos mais de 20 grupos classificados como povos tradicionais. O desafio no trabalho de prevenção e conscientização é respeitar seus costumes e especificidades. Ontem estive em Roraima para conversar com agentes da Funai e da Sesai [Secretaria Especial de Saúde Indígena] e estudar as situações que envolvem os povos tradicionais”. E assegurou: “Estamos trabalhando com toda a delicadeza que o segmento requer”.
A maior parte da verba, R$ 3,2 bilhões, será usada no pagamento do “coronavoucher” a índios, ciganos e quilombolas inscritos no Bolsa Família. Mais R$ 1,5 bilhão será gasto com cestas básicas, kits de higiene e reforço alimentar e R$ 23 milhões com investimentos em prevenção e atendimento à saúde.
Além disso, a verba será utilizada para a implementação de 80 leitos em hospital de campanha de Boa Vista (RR), fornecimento de 1 milhão de equipamentos de prevenção, como máscaras e luvas, para profissionais da saúde indígena, e 6.300 testes rápidos da covid-19 distribuídos, emergencialmente, para aplicação em povos indígenas.
#DireitosHumanosParaTodos — Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (13), o @govbr apresentou mais uma das etapas do Plano de Contingência para Pessoas Vulneráveis durante a pandemia de Covid-19.
— Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (@mdhcbrasil) April 13, 2020