Secretário ressalta a importância da agenda de reformas econômicas para o crescimento do país
O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, informou que o governo central teve déficit de R$ 3,6 bilhões em outubro, valor menor que o esperado. Projeções do mercado financeiro indicavam rombo de R$ 19,15 bilhões. Funchal garante que fatores como a recuperação econômica e o recolhimento de impostos diferidos durante o surto de covid-19 contribuíram para o resultado. No acumulado de janeiro a outubro, o rombo nas contas públicas foi de R$ 681 bilhões, contra R$ 63,9 bilhões em igual etapa de 2019. Em 12 meses, o déficit primário é de R$ 725,6 bilhões.
Em outubro, as receitas totais tiveram alta real de 9,6% em relação ao mesmo período de 2019. Já as despesas subiram 21,8%, influenciadas pela execução de medidas de combate à crise, que somou R$ 28,9 bilhões. Em relatório sobre os dados publicados na quinta-feira 26, o Tesouro alertou sobre a importância da prioridade com a agenda de reformas, destacando que “as próximas quatro semanas serão definitivas para o rumo das contas públicas nos próximos cinco ou dez anos”. O governo central é formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social.
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