A Petrobras fechou em queda de 6,78% no pregão desta quarta-feira, 15, registrando uma perda de R$ 34 bilhões em seu valor de mercado.
A ação preferencial da Petrobras atingindo o maior volume alugado na véspera da saída de Jean Paul Prates da presidência da empresa.
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Outra queda expressiva ocorreu em 8 de março de 2024, quando a Petrobras anunciou a retenção dos dividendos extraordinários de 2023, resultando em uma perda de R$ 55,3 bilhões.
Recorde de aluguéis de ações da Petrobras
No dia 14 de maio, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) registraram o maior volume de estoque de aluguel em 12 meses, encerrando o pregão com R$ 13,3 bilhões na CBLC, o que representa 7,3% do free float da ação, com uma taxa de aluguel de 0,61% – o maior nível desde novembro de 2023.
No dia anterior, essa taxa estava em apenas 0,04%.
Durante o pregão do dia 14, foram realizados 8.020 contratos com a ação PETR4, com um valor médio por contrato de R$ 202 mil.
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Já a ação ordinária PETR3 teve 295 contratos, com um volume médio de R$ 3,0 milhões por contrato e uma taxa média de 0,44%, a mais alta no mês de maio.
O estoque de aluguel do papel PETR3 em 14 de maio foi de R$ 5,18 bilhões, representando 77% do máximo atingido nos últimos 12 meses.
Muitos investidores que operaram os contratos de aluguel nesse dia registraram ganhos significativos com a queda das ações, devido à saída de Prates da presidência da Petrobras.
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Este evento influenciou fortemente o mercado, resultando em oportunidades lucrativas para aqueles que estavam envolvidos em operações de aluguel de ações da Petrobras.
Alguém está ganhando quando muitos perdem…