Durante o segundo trimestre de 2022, o desemprego dos jovens entre 18 e 24 anos caiu para 19,3%. Antes, a taxa era de 22, 8%. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número registrado até o momento é o menor desde o terceiro trimestre de 2015 (19,2%), no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Contudo, o desemprego entre os jovens continua maior do que a média geral (que inclui toda a população), pouco mais de 10 milhões.
A faixa etária que apresenta a maior taxa de desemprego continua sendo entre 14 e 17 anos, com pouco mais de 30%. No primeiro trimestre, o número era de cerca de 35%. Um jovem nessa categoria, geralmente, trabalha como menor aprendiz.
Já nas demais idades, as taxas ficam abaixo da média geral da população. Entre 25 e 39 anos o número é de pouco mais de 8%; entre 40 e 59 anos, 6%; e de 60 anos ou mais, 4%. Todas diminuíram em relação ao trimestre anterior.
No âmbito do sexo, a taxa de desemprego foi de pouco mais de 10% para as mulheres e de quase 10% para homens. Tratando-se de rendimento mensal, o valor real é estimado em pouco mais de R$ 2,6 mil. No trimestre passado era de R$ 2.548.
As mulheres continuam com um rendimento menor do que o dos homens, representando quase 80% em relação ao sexo masculino. A desigualdade também é constatada em raça e cor. O rendimento médio das pessoas negras representa quase 60% do valor médio do de pessoas brancas.
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