A taxa de desemprego encerrou o trimestre móvel de novembro de 2023 a janeiro de 2024 em 7,6% e atinge 8,3 milhões de brasileiros. Os dados sobre emprego foram divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O número encerrado em janeiro se manteve estável em comparação ao trimestre anterior, de agosto a outubro de 2023, e registrou uma queda de 0,7% comparado ao trimestre móvel de 2023, de novembro de 2022 a dezembro de 2023, que fechou em 8,4%.
Em 2023, o número de pessoas desocupadas reduziu-se 7,8%, com menos 703 mil pessoas. A população ocupada cresceu 0,4% e fechou o trimestre com 100,5 milhões. No ano, o crescimento da ocupação foi de 2%, representando mais 1,9 milhões de pessoas empregadas.
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O nível de ocupação, que calcula o porcentual de pessoas em idade de trabalhar, foi de 57,3%, sem variação significativa ante o trimestre móvel anterior, que fechou em 57,2%. Comparado ao trimestre móvel de 2023, o crescimento foi de 0,6%.
A taxa de subutilização fechou o trimestre móvel em 17,6% e não mostrou uma variação significativa em comparação com o trimestre móvel encerrado em outubro, que fechou em 17,5%. Já comparado ao trimestre encerrado em janeiro de 2023 a variação foi de menos 1,1%.
Número de pessoas subutilizadas cai
A população subutilizada fechou o trimestre em 20,3 milhões. No ano, houve uma redução de 5,6%, cerca de 1,2 milhão de pessoas a menos. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas estariam disponíveis para trabalhar.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas não teve variações significativas em nenhuma das comparações com trimestres anteriores, fechando o período com 5,3 milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho fechou o trimestre com 66,6 milhões, também sem variações significativas.
Emprego com carteira assinada
O número de pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado fechou o trimestre com alta de 0,9%, totalizando 37,9 milhões. No ano, o aumento foi de 3,1%, cerca de 1,1 milhão de novos trabalhadores. No setor público, o número de funcionários fechou o trimestre em 12,1 milhões, mantendo estabilidade, e um crescimento de 2,7% no ano.
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A taxa de informalidade, quando o trabalhador não possui registro, foi de 39% da população ocupada, contra 39,1% no trimestre anterior e 39% no mesmo trimestre móvel de janeiro de 2023. O salário médio dos trabalhadores fechou o trimestre em R$ 3.078, representando um crescimento de 1,6% no período e 3,8% no ano.
O total de pessoas aptas a trabalhar de novembro a janeiro de 2024 foi estimado em 108,9 milhões. O número considera pessoas ocupadas e desocupadas.