De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Banco Central (BC), a dívida pública bruta do Brasil teve em outubro mais um mês de redução e caiu para 76,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
É o menor patamar desde fevereiro de 2020, antes de a pandemia atingir o país e o governo federal gastar somas recordes para combatê-la. Naquele mês, a dívida do governo estava em 75,3%. Em comparação com setembro, a queda da dívida do governo foi de 0,3 ponto porcentual.
Segundo o BC, a queda do endividamento bruto foi determinada principalmente pelo efeito do crescimento do PIB nominal, que contribuiu para uma redução de 0,7 ponto porcentual na relação. A alta nominal do PIB se deve à força da atividade econômica, mas é também afetada pela inflação.
No acumulado do ano, a dívida bruta tem queda de 3,5 pontos porcentuais, disse o banco central. O Ministério da Economia recentemente estimou que o país fechará o ano com a dívida bruta de 74,3% do PIB, menor nível desde 2018.
Já a dívida líquida, que engloba também os ativos do governo, ficou estável em 58,3% do PIB no mês passado. No ano, a dívida líquida sobe 1,1 ponto porcentual como proporção do PIB.