O Ministério da Economia encaminhou um ofício ao Congresso Nacional solicitando a inclusão de novas despesas no orçamento de 2022.
O ofício da pasta aponta necessidade de aumento de despesa para benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono salarial, benefícios de prestação continuada e outras despesas obrigatórias.
“Com isso, no documento, o Ministério da Economia avalia ser ‘prudencial’ que a lei orçamentária seja compatibilizada com essas obrigações antes da aprovação”, diz nota da pasta.
Além disso, o ministério sugere acréscimo de R$ 54,6 bilhões para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400, R$ 4,5 bilhões para aquisição e distribuição de vacinas e R$ 1,9 bilhão para o auxílio gás.
A inclusão dependerá de decisão dos parlamentares. O ofício foi encaminhado diretamente ao relator-geral do orçamento, Hugo Leal (PSD-RJ), e à senadora Rose de Freitas (MDB-ES), presidente da Comissão Mista de Orçamento.
A votação da peça orçamentária está marcada para o próximo dia 17.
Com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição dos Precatórios, o governo do presidente Jair Bolsonaro terá um espaço fiscal de R$ 106,1 bilhões para aumentar gastos em 2022.
Se a inflação subir, a folga aumentará ainda mais, assim como a necessidade de revisão dos gastos obrigatórios.