Em teleconferência com analistas, nesta segunda-feira, o CEO, Rodrigo Limp, disse que deseja alterar a estrutura, focar em otimizar os custos e reduzir despesas. O executivo afirmou ainda que a Eletrobras terá uma melhor dinâmica de mão de obra, que seguia até então o modelo do funcionalismo público, com estrutura inchada.
Limp quer mexer também na política de salários e cargos, com foco na meritocracia, além da preocupação na retenção de talentos. Haverá desligamentos, sem justa causa, de aposentados e pensionistas, e, em 2023, a empresa deve mudar até 20% do quadro de funcionários.
Esse foi o último encontro do atual CEO com analistas e investidores. Em 20 de setembro, o ex-presidente da empresa Wilson Ferreira Junior assumirá a Eletrobras.
O funcionalismo público, essa corrente atada a um peso incalculável, está quebrando o país. Privatização garante o fim dessa doença. Nosso estado como um todo é inchado, quase que eles (os servidores) contra o povo (os pagadores de impostos).
A meritocracia tem de expandir. Chegar nas prefeituras e governos, na Petrobrás, nos bancos estatais, no INSS, no SUS…
Ou seja, fazer uma limpeza …
Escolheram o nome certo: Limp fará uma limpeza….arre.
O turnover era previsível.