A Embraer, sediada em São José dos Campos (SP), está determinada a ingressar no mercado de defesa dos Estados Unidos (EUA), para explorar novas possibilidades de produtos. A empresa considera inclusive realizar fusões e aquisições, segundo o jornal O Globo.
“Estamos sendo muito agressivos em diversas frentes dentro dos EUA,” afirmou Bosco da Costa Júnior, CEO de Defesa e Segurança da companhia brasileira, ao ressaltar que a Embraer busca “ser parceira do governo dos EUA.”
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O executivo também mencionou que a fabricante brasileira de aeronaves está “explorando novos produtos e a venda de dois portfólios de segurança de defesa da Embraer.”
Foi Bosco da Costa Júnior quem destacou que a empresa está atenta a oportunidades de fusões e aquisições para fortalecer sua presença no mercado norte-americano.
Projeto estratégico nos Estados Unidos
No segundo semestre de 2023, a Embraer, de acordo com o Globo, iniciou um projeto estratégico nos EUA e aumentou o número de funcionários em seus setores de defesa e segurança.
“Acreditamos que o C-390 poderá desempenhar um papel importante no mercado dos EUA e estamos tentando lançá-lo. Estamos completamente abertos para colaborar com os EUA no futuro,” disse o CEO.
O movimento da Embraer ocorre em um contexto no qual a empresa busca ampliar suas operações internacionais.
A Embraer visa a fortalecer sua posição global, especialmente em um mercado considerado estratégico para seu crescimento, como o norte-americano.
Fundada em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves, de acordo com o portal da empresa. A companhia, ao longo das décadas, se especializou em aviação comercial e executiva, defesa e segurança e agrícola.
A cada dez segundos, em média, uma aeronave fabricada pela Embraer decola em algum lugar do mundo. Segundo dados da empresa, são transportados mais de 145 milhões de passageiros por ano por aviões da Embraer.