O conglomerado Coteminas anunciou, nesta sexta-feira, 26, que o seu pedido de recuperação judicial foi aprovado pela Justiça de Minas Gerais. A companhia têxtil pertence ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva.
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Em maio deste ano, Silva pediu afastamento da presidência da Fiesp, por 40 dias, para cuidar do processo de recuperação da sua empresa. A dívida ultrapassa os R$ 2 bilhões e envolve cerca de nove subsidiárias.
Os braços da Coteminas relataram dificuldades de liquidez durante os últimos anos. As companhias afirmaram que a pandemia do covid-19 e a desvalorização do real contribuíram para o declínio dos negócios.
A aprovação do pedido de recuperação judicial deve suspender as ações e execuções por 180 dias. Depois da publicação do edital sobre o tema, os credores deverão habilitar seus créditos em até 15 dias.
Coteminas, empresa do presidente da Fiesp, apresenta instabilidade financeira desde 2008
A Coteminas compareceu em audiências públicas nos Estados de Minas Gerais, Paraíba e Santa Catarina. A defesa do grupo afirmou que a empresa do presidente da Fiesp tem problemas desde 2008. Naquele ano, a companhia teria operado as fábricas com 60% de ociosidade.
Os anos subsequentes apresentaram resultados semelhantes. Em 2019, a empresa chegou a acumular R$ 570 milhões de prejuízo. Apesar disso, o pedido de recuperação judicial afirmou que a companhia ainda podia gerar caixa e, assim, manter as contas quitadas (impostos e custeio de dívidas).
Os problemas pioraram em 2020. A empresa consumiu todo o capital de giro para poder manter as portas abertas. Mediante a fragilidade financeira, a Coteminas decidiu pegar um empréstimo de R$ 300 milhões com a Farallon Investimentos.
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empresario comunista
É nessas situações que a máquina pública do mal atua. Devem cooptar o empresário, mantê-lo refém de BNDES e do judiciário. Funciona como um pacto com o Diabo.
O seu pai deu o primeiro abraço e viabilizou a narrativa que construiu a versão lulinha paz e amor…
Falar em recuperação judicial é uma piada.