A empresária Marilene Maximiano, do município de Nova Serrana (MG), desabafou nas redes sociais sobre a dificuldade em encontrar mão de obra na cidade. Ela atribuiu o problema às políticas assistencialistas do governo Lula.
Marilene também sugeriu que os empreendedores se unam para levar o problema aos políticos, já que outros empresários provavelmente enfrentam a mesma dificuldade.
“Nós precisamos chegar até esse governo e fazê-lo entender que não é assistencialismo que cresce o país”, disse. “Ao contrário: assistencialismo quebra o país […] Não se acha funcionário em lugar nenhum. As pessoas não querem trabalhar, querem ficar em casa sendo enganadas, achando que a miséria que o governo paga irá resolver seus problemas.”
Para a empresária, o dinheiro dos programas assistencialistas vai acabar, já que a falta de mão de obra pode levar muitas empresas à falência. “São as pequenas, médias e grandes empresas que pagam os impostos ao governo e fornecem o dinheiro para o pagamento desses benefícios”, acrescentou.
Empresária foi atacada e chamada de “madame” por apoiadores de Lula
O vídeo de Marilene Maximiano, que acumulava cerca de 64,3 mil curtidas no fechamento desta reportagem, gerou grande repercussão e diversos ataques de apoiadores do governo Lula nas redes sociais.
Muitos afirmaram que, se a empresária pagasse um salário “decente”, não enfrentaria dificuldades para contratar, acusando-a de “querer escravos”. Também houve críticas sobre a suposta oferta de empregos na escala 6×1, tema que recentemente gerou polêmica.
Nesta semana, Marilene publicou outro vídeo, em resposta a um comentário em que foi chamada de “madame”.
“Em um desses comentários, uma moça disse o seguinte: ‘Se a madame pagasse melhor os salários, ela conseguiria’. Ela me chamou de madame. É o meu sonho ser madame”, ironizou. “Gostaria de ser madame para levantar tarde, para ler todos os livros que tenho, viajar sem ter que parcelar minhas despesas…”
“Também gostaria de ser madame para não ter que me preocupar com os impostos que irão vencer, se meus colaboradores irão trabalhar na segunda-feira, e para não ouvir os absurdos que ouço quando vou no Ministério do Trabalho”, acrescentou, “Por enquanto não sou madame, mas quero muito ser, viu?”
Apesar das críticas, Marilene contou que também recebeu muitas mensagens de apoio em suas redes sociais, incluindo de pessoas que trabalham ou prestam serviços para empresários.
Nova Serrana (MG) tem 11,2 mil beneficiários do Bolsa Família
Nova Serrana (MG), onde está localizada a empresa de Marilene Maximiano, registrou cerca de 11,2 mil beneficiários do Bolsa Família em dezembro de 2024, segundo dados do Ministério da Cidadania.
Com uma população de 105 mil habitantes em 2022, de acordo com o IBGE, a gestão petista pagou R$ 2,6 milhões em benefícios para 3,8 mil famílias, com um valor médio de R$ 684 por família.
Entre as cidades da região, Nova Serrana é a segunda com mais beneficiários do programa, ficando atrás apenas de Divinópolis, que fica a 44 km de distância. Esta, com 231 mil habitantes, possui 25,2 mil cidadãos registrados no Bolsa Família e recebeu R$ 6,5 milhões em benefícios.
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Conheço NS, é uma miséria que pagam, problema se vai fechar, ninguém vai trabalhar assim! Aqui o supermercado grande está com 20 vagas faz 4 meses, fui lá pra ver o funcionamento. Não tem flexibilidade, salário mínimo e 10 hrs preso dentro daquele lugar. Ninguém é bobo não meu filho. 2025, acordaaaaa!
MISÉRIA É O SALÁRIO QUE A SENHORA E SEUS AMIGUINHOS EMPRESÁRIOS PAGAM PARA OS TRABALHADORES.
O AMIGUE DO LADRÃO DE NOVE DEDOS, APRENDA QUE O ESTADO NÃO PRODUZ NADA A NÃO SER MISÉRIA. “O MELHOR PROJETO SOCIAL É O TRABALHO” AO CONTRÁRIO É PARASITAGEM.
Os beneficiários do bolsa família são os eleitores de LULE.
Vai lá vc trabalhar pra ela, ela tá precisando de vc!!!
A política desse desgoverno é transformar a maioria do trabalhador brasileiro em um esmolado dependente do Estado bancado pelos que ainda trabalham.