De acordo com um estudo feito pela consultoria fiscal Deloitte a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o excesso de burocracia pode custar cerca de R$ 59 bilhões somente ao setor da construção brasileira até 2025.
O levantamento foi realizado entre março e abril deste ano e ouviu 40 executivos das maiores empresas de construção imobiliária e de infraestrutura que atuam no país.
Principais dificuldades da burocracia
Entre os maiores entraves da ineficiência burocrática, destaca-se a liberação de um projeto, a aprovação de documentos nas prefeituras e o prazo demorado nos órgãos públicos.
O processo que envolve assinatura, revisão ou aprovação da documentação nos órgãos públicos foi lembrado por 68% dos executivos de construção imobiliária e por 43% em infraestrutura.
Já 53% dos entrevistados de construção imobiliária e 65% do setor de infraestrutura afirmaram que há desalinhamento entre órgãos e esferas públicas como grande desafio.
Para o advogado Gabriel Loschiavo, executivo da assessoria A2 Soluções, a falta de sincronização das informações em um ambiente digital é um dos maiores problemas que sua empresa busca resolver.
“Infelizmente, hoje, a realidade brasileira em todas os setores envolve uma prestação de serviços rudimentar e com uma integração ainda substancialmente incipiente”, declara Loschiavo.
O advogado acrescenta que o governo federal possui mais de 300 órgãos regulatórios. Além disso, ele ressalta que os governos estaduais contam com centenas deles ou mais, o que contribui para prazos longos de aprovações de projetos e entraves na atividade de construtoras.
“É algo extremamente contraditório em um mundo em que se fala tanto em compliance, gestão e governança”, afirma Loschiavo.
Vistorias e licitações
Ainda segundo o estudo, na construção imobiliária, os maiores entraves são a demora para a realização de fiscalização e vistoria e os processos cartorários (ambos para 53% dos entrevistados).
Já para 42% dos entrevistados, as principais dificuldades são os diferentes códigos de obras (ou a falta deles) nas esferas municipais.
Em relação à área de infraestrutura, 65% dos executivos afirmam que os processos licitatórios são os maiores desafios específicos. Enquanto isso, 40% disseram que os principais entraves são as aprovações ambientais.
Tecnologia
Segundo o levantamento, 33% das organizações já experimentaram processos completamente digitais e reportaram melhora significativa no tempo de aprovação.
“Quando (soluções tecnológicas) são aplicadas corretamente, elas simplificam processos, automatizam tarefas repetitivas, eliminam a papelada desnecessária, resultando em maior produtividade e redução da burocracia dentro das suas empresas”, comentou Loschiavo.
Para liberar uma construção como se deve, demora meses. Para fazer um barraco em uma favela, minutos.
O Brasil no caminho da Venezuela.
Quem conheceu Caracas, sabe o que é um favelão com aguns prédios espalhados.
Pois é! E agora com esse belo desgoverno de burocratas corruptos e incompetentes estamos em grande progresso do avanço do atraso rumo ao quinto mundo planetário!
BRASILLLLLLL!
O PAÍS QUE NÃO TEM PRESENTE E NEM FUTURO.
UM PAÍS QUE SEMPRE SERÁ ATRASADO PARA BENEFICIAR UM BANDO DE ABUTRES QUE EXPOLIAM O POVO DIARIAMENTE.
E UM POVO DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO EXPLENDIDO QUE ACEITA TUDO INCLUSIVE SER FEITO DE TROUXA.
SIMPLES ASSIM. NADA VAI MUDAR NEM DAQUI HÁ 500 ANOS, POIS O PROBLEMA É O POVO SEM CULTURA E QUE NÃO INTERESSA POR POLITICA. BRASILEIRO VAI SER ESCRAVO ETERNAMENTE DA BUROCRACIA E DO SEUS BUROCRATAS.
O astronômico custo do registro casado de imóveis, haja papel, caro…