O ex-presidente da Americanas Sérgio Rial se pronunciou nesta terça-feira, 17, sobre a sua saída da empresa. Ele comandou a companhia por dez dias e deixou o cargo logo depois do anúncio de um rombo de R$ 20 bilhões nas contas.
Em publicação numa rede social, Rial afirmou que tinha objetivos sólidos de projetar um crescimento da Americanas.
“Foi esse o meu propósito, a minha motivação ao aceitar a posição que os acionistas me confiaram: agregar minha experiência profissional e reoxigenar o legado em prol do desenvolvimento da companhia”, explicou.
No entanto, em entrevistas com executivos da empresa para buscar o aprofundamento de informações, foi descoberto o fato relevante da inconsistência financeira da empresa, o que resultou em sua saída. O ex-presidente da companhia também se defendeu de acusações feitas sobre a sua conduta em torno da gestão da Americanas.
“Nessas conversas, informações e dúvidas foram compartilhadas, e com o natural aprofundamento para entendê-las e dar-lhes direcionamentos conjuntamente com o novo CFO, Andre Covre, chegamos ao quadro do fato relevante com transparência e fidedignidade”, disse Rial. “Quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades. Eu jamais transigiria com a minha biografia.”
Ele também justificou sua saída alegando que a empresa precisa de espaço para se reestruturar.
“Quanto à minha saída, ela decorre do entendimento da necessidade de abrir espaço para que a empresa pudesse se reestruturar de um ponto de partida totalmente distinto do que eu esperava encontrar”, justificou o ex-presidente. “É preciso saber o momento de se posicionar dentro de um novo contexto que se apresenta. Foi o que fiz, sem me descomprometer em ajudar no que estivesse ao meu alcance.”
Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro atendeu a um pedido do Grupo Americanas para suspender qualquer possibilidade de bloqueio, sequestro ou penhora de bens da empresa.
Confira a íntegra do pronunciamento de Sérgio Rial
“Tenho feito várias reflexões sobre a minha rápida passagem pela liderança das Americanas, algumas das quais compartilho com vocês.
A liderança das Americanas, projetava diversos desafios inerentes a uma empresa de varejo chegando aos seus 100 anos. Na pauta de objetivos estava um projeto de crescimento onde consumidor, tecnologia, marketing, entre outras competências se entrelaçavam. Foi esse o meu propósito, a minha motivação ao aceitar a posição que os acionistas me confiaram: agregar minha experiência profissional e reoxigenar o legado em prol do desenvolvimento da companhia.
Nesses breves nove dias como presidente, os desafios e os ensinamentos, contudo, foram outros, mas extremamente importantes.
Coube-me, como executivo-líder, primeiro entrevistar executivos remanescente, questionar e entender quaisquer preocupações e novas perspectivas. Nessas conversas, informações e dúvidas foram compartilhadas e com o natural aprofundamento para entendê-las e dar-lhes direcionamentos conjuntamente com o novo CFO, Andre Covre, chegamos ao quadro do fato relevante com transparência e fidedignidade! Quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades. Eu jamais transigiria com a minha biografia.
Portanto, com a conclusão do diagnóstico inicial, surgiu a necessidade premente de correção de rota. E essa correção partiu da transparência e do apoio incondicional que recebi do CA e dos acionistas de referência. Aqui, minha segunda reflexão: ser líder não é ser corajoso, mas ser responsável e ético; não é ser herói ou heroína, mas ter a resiliência para defender a verdade e fazer o que é certo.
Quanto à minha saída, ela decorre do entendimento da necessidade de abrir espaço para que a empresa pudesse se reestruturar de um ponto de partida totalmente distinto do que eu esperava encontrar. É preciso saber o momento de se posicionar dentro de um novo contexto que se apresenta. Foi o que fiz, sem me descomprometer em ajudar no que estivesse ao meu alcance. Essa é a minha terceira reflexão. Vou, portanto, neste momento, continuar a contribuir com minhas capacitações, experiência, seriedade e transparência, seguindo sempre as premissas que nortearam toda minha trajetória profissional e pessoal.
São lições profundas de governança, autenticidade e coerência que esses nove dias escreveram na minha história.”
Administrar uma empresa financeiramente equilibrada é uma coisa e todo mundo quer.Agora,encarar uma massa falida e tirá-la do buraco é pra poucos.
O que aconteceu com Sérgio Rial me fez lembrar do filme “As loucuras de Dick e Jane”, onde o funcionário recebe uma super promoção sem saber que a empresa estava falindo e ele ia ser o “laranja” para levar a culpa. Sergio Rial pulou fora a tempo.
Isso é culpa dos infiltrados do PT e do PSOL.
FAIZOL agora
Quem vai pagar a conta??? Acertou!!!
Inimaginável a saga de pessoas gananciosas… Meio século que sou cliente…agora só uma loja esquálida que revende chocolates, preços só no app e péssimo atendimento…que pena….
Conheço muita gente muito rica e honesta.
Confesso que não sou espertalhão como vc.
E acho ótimo que seja assim.
Francisco Bicudo
O Sr. Sérgio Rial pode ter sido enganado por aqueles que o admitiram sobre a situação da empresa. Contudo, perdeu a maior oportunidade da sua vida de assumir as Americanas dentro de um buraco, sanear a fraude, implantar uma governança eficaz, eficiente e controlada, assim como reestruturar e inovar todo o business. Claro que o estilo de liderança deveria ser totalmente diferente do que exerceu no Santander. Desistiu diante do desafio que poderia projetá-lo mais ainda no mundo de negócios e agora, ao contrário, deve rebaixar a sua reputação.
É tudo jogo de cena. As Americanas ao meu ver serviram de lavagem de dinheiro para os 3 bilionários da Ambev. Não duvido nada do Jorginho americano ir á Brasília pedir para o “naine” um empréstimo via BNDES que seja beemmm generoso com juros módicos e prestações a perder para acalmar a Faria Lima.
As Lojas Americanas no varejo estão com cara de falidas; Se fecharem os funcionários que não recebem treinamento e atendem pessimamente vão ser mais grupo de desempregados
Então, 10 dias depois que entrou, “descobriu” a “inconsistência contábil”. Pelo que soube a tal inconsistência consistiu em não informar no balanço que a empresa não devia somente aos credores, mas a bancos também. Então, uma parcela significativa dos débitos (20 bilhões???) foi inconsistido FORA do balanço. E esse senhor Sérgio, águia do mercado, somente ficou sabendo 10 dias depois que estava lá dentro. Tempo suficiente para fazer as ações subirem. Muitos proprietários de ações terem-nas vendido e muitos incautos terem-nas comprado. Depois ele sai e diz que infelizmente não poderá “ajudar” a empresa pois pensava que iria recuperá-la de determinado patamar. Agora que patamar mudou, não é mais especialidade. Çei!
Olá Marco,
Bom dia!
Acredito que você nunca tenha lido a biografia do Sérgio Rial, o seu legado, a sua integridade profissional. Duro nas palavras, mas coeso com seus valores. Jamais omitiria quaisquer informações sobre o balanço da empresa e principalmente, jamais deixaria de se posicionar sobre qualquer circunstancia encontrada.
Executivos do calibre dele, possuem uma obrigação com suas empresas que é o Live Garden e ao podem assumir executivamebte nenhum cargo durante este período… salve guarda, alguma situação pontual e negociada, que não foi o caso.
Sim, ele é perspicaz, teve a sagacidade de levar com ele um CFO de confiança, nas suas entrevistas identificou que havia algo que não poderia ter a sua colaboração direta…
Basta lembrar quais foram os desafios impostos a ele… o resultado seria consequência…
Atuar em Bancos, ou em empresas de alimentos são bem diferentes de atuar numa empresa de varejo.
E sim… trabalharam forte e rápido para conseguirem identificar as inconsistências…
Cabe ao Conselho de administração contratar uma auditoria, qualquer uma das Big Four, identificar o tamanho do “problema” é corrigir a rota.
Eu continuo admirando o executivo Sérgio Rial, pela sua sabedoria, inteligência e sagacidade!
Abraço e muito sucesso a todos nós!
O brasileiro ainda está aparvalhado com o que houve dia 8. Aparvalhado com o que vem ocorrendo desde o primeiro dia fatídico deste ano. E…com a queda da nossa economia sendo feita debaixo de nossos narizes…Olhamos no espelho e nos perguntamos…até quando???
Já dizia o filósofo grego: “Mono senilis non mete manus in cumbucae”…
Esse mesmo Sr. Antonio , que também disse em meados do ano passado ,2022 , que em janeiro de 2023 o Brasil teria um novo presidente . Além de bilionário é vidente….
O Lemann é aquele ricaço proprietário do Laboratório para formação de políticos como Tábata Amaral? É o mesmo que levou politicos e o iluminado Barroso para falar em demolir Bolsonaro em Nova York.
Como será que o Banco Santander presidido pelo Sr. Sergio Rial emprestou 3.7 bilhões as Lojas Americanas com o balanço inconsistente?
Çei…
Agora fala pra gente o que aconteceu, Senhor Sérgio Rial. Quem roubou os bilhões das Americanas?
Essa é fácil: só quem podia fazer, os 3 donos.
Esse não é o dono.
Os donos (acho que são 3) estão entre os mais ricos do país.
O Lemann acho que está entre os 100 mais ricos do mundo!
Achei que fosse um brasileiro honesto mas já não acredito em mais nada.
Francisco Bicudo
Como todo bom administrador falou, falou e não disse nada.
Vc ainda acredita em Papai Noel?
Conheço muita gente muito rica e honesta.
Confesso que não sou espertalhão como vc.
E acho ótimo que seja assim.
Francisco Bicudo
Lemann é o Soros Brasileiro