As exportações de carne bovina brasileira (in natura e processada) em 2021 foram 7% menor em comparação a 2020, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). O volume total embarcado foi de 1,8 milhão de toneladas.
Apesar da queda nos embarques, com a elevação dos preços no mercado internacional, a receita com as exportações aumentou 9% no ano passado, para US$ 9,2 bilhões.
Em dezembro, as exportações somaram 151 mil toneladas, queda de 10% em relação a dezembro de 2020. A receita, por sua vez, diminuiu 2%, a US$ 726 milhões.
China é o maior comprador
A China continuou a ser o maior comprador da carne bovina brasileira, mesmo com a suspensão das importações, que durou mais de três meses.
A medida foi adotada em setembro, depois da descoberta de dois casos atípicos da doença da “vaca louca”.
No ano passado, os chineses importaram 950 mil toneladas; em 2020, as compras foram de 1,2 milhão de toneladas.
Exportações para os EUA aumentaram
Em 2021, os Estados Unidos passaram a ser o segundo maior comprador da carne brasileira.
As importações americanas cresceram 150% em relação a 2020 e alcançaram 148,2 mil toneladas.
O Chile manteve a terceira posição, com importações que somaram 110,6 mil toneladas (aumento de 22,4%).
Carne de frango tem o maior volume exportado
As exportações de carne de frango (in natura e processada), por sua vez, totalizaram 4,6 milhões de toneladas em 2021, maior volume já registrado pelo setor em um único ano.
O volume cresceu 9% em comparação com 2020, e a receita aumentou 25,7%, a US$ 7,66 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal.