A direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta sexta-feira, 25, um acordo para que a Argentina refinancie uma dívida de US$ 45 bilhões.
A decisão foi tomada numa reunião na sede do fundo, em Washington, e visa a evitar o calote argentino ao FMI. Assim, o governo de Alberto Fernández ganha fôlego na luta contra uma inflação, que hoje está acima dos 50% ao ano.
Este é o 22º acordo entre a Argentina e o FMI desde que o país se juntou ao fundo, em 1956. O programa substitui o acerto anterior, de US$ 57 bilhões, que havia sido o maior na história do organismo.
Os valores pendentes são referentes a um empréstimo efetuado pelo fundo em 2018, em acordo firmado com o governo de Mauricio Macri, antecessor de Alberto Fernández, atual ocupante da Casa Rosada.
Pelo acordo, que terá vigência de dois anos e meio, o governo argentino se compromete com uma série de metas macroeconômicas, como manter o Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 acima do déficit anterior, de 2,5%. Para 2023, o país deverá atingir a meta de crescer 1,9%, enquanto o alvo para 2024 é 0,9%.
O governo argentino havia entrado em acordo com o FMI no começo de março. Em seguida, a questão foi encaminhada ao Congresso do país para aprovação, antes da última etapa na reunião do fundo nos Estados Unidos. Na última semana, o Senado argentino havia endossado o acerto em votação de quase dez horas.
Além do refinanciamento da dívida, o acordo prevê injeções pontuais do FMI. A aprovação do programa permitirá a liberação extraordinária de 11 remessas, e a primeira delas deve chegar ao Tesouro argentino na próxima semana. Os valores vão servir para acalmar algumas das urgências do governo.
Só vai aumentar o total do calote dos socialistas argentinos em US$ 45 bilhões.
Mais uma enrolação que não vai levar a lugar nenhum.
Este filme eu já conheço. Não vai adiantar nada.
“É bom ter presidente.” Zélia Duncan