O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou na quinta-feira 11 um relatório em que afirma que a economia brasileira tem demonstrado resiliência, mas alerta para “persistência da elevada dívida pública.”
O documento, baseado no chamado Artigo IV, que prevê a avaliação anual de seus países membros, diz que a reforma tributária faz o país avançar para o crescimento sustentável.
O relatório projeta um crescimento do PIB de 2,1% para 2024, devido a uma política monetária ainda restritiva, um déficit fiscal menor, as enchentes no Rio Grande do Sul e a normalização da produção agrícola.
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Em maio, o FMI já havia revisado a projeção do PIB para 2,5% a médio prazo. Para 2025, a estimativa é de 2,4%.
FMI diz que inflação só deve atingir meta em 2026
Segundo o a instituição, a inflação no Brasil só deve atingir a meta em 2026, devido a “incertezas persistentes”, como possíveis erros na calibragem da política monetária global, volatilidade nos preços das commodities e instabilidade financeira mundial. A projeção para o IPCA de 2024 é de 4% e de 2025 é de 3,2%.
O fundo projeta que o índice ainda pode surpreender por conta das enchentes do Rio Grande do Sul, com instabilidades mais agudas do que o esperado nas cadeias de fornecimento. Além disso, a política fiscal pode aumentar o custo do crédito.
Leia também: “Projeção do FMI mostra aumento do déficit do Brasil em 2024 e 2025″
O ritmo de flexibilização da taxa de juros no país é considerado “apropriado e consistente com as metas de inflação”. O FMI elogiou a comunicação do Banco Central, classificando-a como “eficaz em guiar as expectativas do mercado”.
O fundo recomendou ainda manter a flexibilidade nos cortes de juros, dadas as expectativas de inflação acima da meta e o mercado de trabalho ainda apertado, com baixa taxa de desemprego.
O FMI também sugeriu que o país avance em reformas estruturais para melhorar a produtividade, como melhorias na integração comercial, aumento da eficiência dos programas sociais e maior progressividade do sistema tributário.
Sob ditadura cruel ainda sob controle (até quando?) crescer 2% e elevar pouco a dívida pública tá é bom demais … olho vivo Manés !!!