Com fortuna bilionária, o megainvestidor George Soros é tratado como um dos oráculos do mercado financeiro mundial. Hoje, aos 91 anos, o magnata húngaro é um dos principais financiadores de ações progressistas ao redor do mundo, por meio da fundação Open Society, mas segue ganhando muito dinheiro em bolsa de valores.
Por meio do sua gestora, Soros aguarda um período de recessão na economia mundial. Dawn Fitzpatrick é quem cuida do fundo de investimentos de US$ 28 bilhões do veterano do mercado. Em entrevista a Bloomberg nos Estados Unidos, a executiva diz que a crise vai chegar, mas não “imediatamente”.
“Uma recessão é inevitável, é só uma questão de quando”, afirmou Fitzpatrick. No entanto, segundo a executiva, os mercados estão calculando a queda “um tanto antecipadamente”.
Em maio, o banco JP Morgan divulgou relatório defendendo que os preços dos ativos nos Estados Unidos e Europa indicam probabilidade de 70% de uma recessão em médio prazo. Antes, em março, outro peso-pesado financeiro, o Goldman Sachs, avaliava o risco em 35%.
Como argumentos para confrontar a antecipação da recessão, a gestora do fundo de George Soros levanta que os correntistas de bancos nos EUA aumentaram as suas poupanças durante a pandemia e que a inadimplência no cartão de crédito está bem abaixo dos níveis pré-pandemia.
Tecnicamente, a recessão é um termo usado para definir um período de dois ou mais trimestres consecutivos de queda no Produto Interno Bruto de um país, ou de um conjunto de nações. A comparação é feita com os três meses anteriores, e não com o mesmo período do ano anterior.
Se houver uma recessão mundial, os preços das ações caem no planeta inteiro. Adivinhe quem irá as compras gastando pouco? E nesse meio tempo ninguém discute as causas, medidas ‘científicas’ impostas e enriquecimento absurdo de poucas empresas durante a epidemia do vírus chinês.