Depois da onda de demissão em massa nos Estados Unidos, o Google anunciou nesta quarta-feira, 17, que vai cortar empregos no Brasil. As dispensar serão, sobretudo, no setor de publicidade.
Conforme o site da revista Exame, alguns profissionais das divisões de vendas e produtos tiveram seus acessos aos sistemas do Google cortados. Além disso, foram avisados de que seriam demitidos.
Os funcionários da big tech também teriam sido informados nesta manhã que teriam uma reunião presencial ou virtual. Conversa que seria para falar sobre os cortes ou realocação de funções.
Segundo alguns profissionais, o processo está sendo caótico. Isso porque eles não teriam marcado horários para esses encontros.
“Todos os anos passamos por um processo rigoroso para estruturar nossa equipe”, afirmou o Google, em comunicado oficial. “Para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes do serviço de anúncios Ads.”
“(…) Como parte disso, algumas centenas de funções em todo o mundo estão sendo eliminadas”, prosseguiu a big tech, ao confirmar o processo de demissão em massa.
Conforme a empresa, os funcionários afetados vão poder se candidatar a vagas abertas na equipe ou em outro lugar no Google.
De acordo com a agência de notícias Bloomberg, os cortes nos EUA se estenderam até aos cargos de vice-presidentes e diretores. O ex-diretor de conformidade, Spyro Karetsos, é um dos demitidos.
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Pelo mundo todo, funcionários do Google preveem mais cortes durante o ciclo de avaliações de desempenho. Até o fim do terceiro trimestre de 2023, a empresa tinha cerca de 182 mil empregados.
A companhia promove várias demissões desde 2021. Revertendo, dessa forma, o aumento de contratações que fez durante o período da pandemia de covid-19.
Google fez demissão em massa na semana passada
Na semana passada, o Google anunciou uma demissão em massa, sem apontar exatamente a quantidade de cortes que vão ocorrer.
Segundo a big tech , os cortes se dariam para reduzir os custos da empresa. Ao mesmo tempo, no entanto, a companha anunciou que ampliará seus investimentos em inteligência artificial.
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Em janeiro do ano passado, o Google também comunicou sobre a demissão em massa de mais de 12 mil trabalhadores de diversas áreas.
Na ocasião, o CEO da Alphabet (a controladora do Google), Sundar Pichai, justificou as demissões devido à “realidade macroeconômica difícil e distinta.”
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Os demitidos podem se candidatar a uma vaga de ASPONE no novo ministério criado por Luís Inácio Viajanjo da Silva.