O governo federal antecipou o pagamento das parcelas do Auxílio Brasil previstas para agosto, entre 9 e 11 dias, dependendo do final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. A alteração foi publicada na edição desta segunda-feira, 25, do Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com a publicação, o pagamento do benefício começa a partir de 9 de agosto.
As parcelas dos meses seguintes, de setembro a dezembro, não foram alteradas. O programa assegura um repasse mínimo de R$ 400 a cada beneficiário, mas em agosto vai subir para R$ 600, graças ao acréscimo temporário aprovado em julho pelo Congresso na Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O governo vai gastar R$ 41 bilhões em medidas de auxílio à população e para algumas categorias profissionais, como caminhoneiros.
O novo valor de R$ 600 do Auxílio Brasil vai durar até dezembro, mas na última semana o presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou a intenção de estender o período de acréscimo, caso seja reeleito nas eleições de outubro.
O Auxílio Brasil é destinado a famílias em situação de extrema pobreza (renda familiar mensal per capita de até R$ 105).
As famílias em situação de pobreza (renda entre R$ 105,01 e R$ 210) também podem receber, desde que tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos.
Segundo a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, o Nordeste é a região com o maior número de beneficiários: quase 8,6 milhões de famílias. Na sequência, aparecem as regiões Sudeste (5,2 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,2 milhão) e Centro-Oeste (941 mil).
A nação de bem fica feliz com a distribuição de renda aos realmente mais necessitados, feita por um governo único, com critérios e controles, longe da lambança dos desgovernos anteriores.