Nesta sexta-feira, 24, o Ibovespa encerrou as negociações em pouco menos de 106 mil pontos, zerando os ganhos de 2023. No último dia de pregão durante o governo Bolsonaro, o índice fechou cotado a quase 110 mil pontos. O indicador é o principal da Bolsa de Valores do Brasil (B3).
As negociações ficam suspensas sábados, domingos e feriados. Desde que Luiz Inácio da Lula da Silva voltou à Presidência da República, a Bolsa de Valores brasileira teve 38 pregões. Os resultados dos fechamentos formam um rally de baixas e altas — e o pior deles ocorreu em 3 de janeiro, dois dias depois da posse do petista. Nesse pregão, o indicador terminou valendo 104 mil pontos.
O rally do Ibovespa em 2023 ocorre em meio a uma sequência de falas de Lula que vão de encontro aos interesses dos investidores. O petista, por exemplo, já demonstrou que o controle dos gastos públicos não está no topo da lista de suas prioridades.
Além disso, recentemente, o político começou a fazer ataques ao presidente do Banco de Central e ao atual patamar da taxa Selic, base dos juros para a economia brasileira. O órgão tem autonomia para decidir qual o nível mais adequado da alíquota, para manter, entre outras coisas, a inflação sob controle.
O político chegou a declarar que as justificativas técnicas dadas pela instituição sobre o valor adotado eram uma vergonha. Na esteira dos ataques, o governo ensaiou afrouxar a meta da inflação, para forçar uma decisão diferente do Banco Central.
Cotação do dólar
O dólar comercial terminou o dia cotado em R$ 5,20. Sobre o pregão anterior, a moeda norte-americana subiu cerca de 1%.
Em relação à cotação do último dia do governo Bolsonaro (R$ 5,28), entretanto, o valor de hoje representa uma queda de 1,5%. Contudo, assim como o Ibovespa, a variação dólar perante o real passa por um rally em 2023.
Na máxima do ano, até o momento, a moeda se manteve em R$ 5,45 por dois dias seguidos. Foram eles a terça e a quarta-feira da primeira semana do governo Lula.
Com um Lesado neste desgoverno que odeia a Faria Lima, não se espera outra coisa que um rally geriátrico.