O Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna (IGP-DI) — que indica a movimentação dos preços no Brasil e é um dos medidores da inflação no país — registrou deflação de 0,62% em outubro, divulgou nesta terça-feira, 8, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV). Esta foi a quarta queda consecutiva do IGP-DI. Em setembro, o índice ficou em -1,22%.
Três indicadores que compõem o IGP-DI
Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) diminuiu 1,04% em outubro. No mês anterior, o índice tinha recuado 1,68%. O principal responsável por esse avanço foram os combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de decréscimo de 8% para redução de 1%.
Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) subiu 0,69% em outubro, após acréscimo de 0,02% em setembro. Das oito classes de despesa componentes do índice, transportes registraram queda menos intensa.
Por fim, com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) subiu 0,12% em outubro, ante 0,09% um mês antes. Os três grupos componentes do INCC registraram variações na passagem de setembro para outubro: materiais e equipamentos, serviços e mão de obra.
Análise da deflação em outubro
Com o resultado, o índice acumula alta de 4,89% no ano e 5,59% em 12 meses. “Inúmeras commodities de peso estão registrando queda em seus preços”, afirmou André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV. Minério de ferro, leite in natura, adubos ou fertilizantes e café são alguns dos exemplos que ajudaram na deflação em outubro.
Já no âmbito do consumidor, a inflação acelera à medida que os preços dos combustíveis passam a mostrar queda menos intensa. “Os preços da gasolina, por exemplo, caíram menos nesta edição do IGP-DI”, observou Braz.
e o sistema ta reagindo querendo voltar ao passadocoma esquerda minando nosa economia.
com o apoio da impressa velha.