De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 11, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de 12 meses fechou 2023 em 4,62%. O índice é o indicador de inflação mais tradicional do Brasil.
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O resultado permaneceu dentro do intervalo da meta que o Conselho Monetário Nacional determinou: 3,25% com tolerância de 1,5% para cima ou para baixo, isto é, de 1,75% a 4,75%. É a primeira vez que a meta é cumprida desde 2020, ano do início da pandemia da covid-19.
Ainda assim, apesar da diminuição, a taxa ficou acima da mediana das projeções do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam uma variação de 4,55% para o acumulado de 2023.
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Já de acordo com o InfoMoney, site de investimentos, negócios e finanças, a estimativa do London Stock Exchange Group (LSEG), empresa de informações financeiras com em Londres, era de uma inflação ainda menor, de 4,54%.
Grupo de transportes teve o maior impacto no resultado do IPCA
De acordo com o IBGE, o setor de transportes causou o maior impacto no resultado do IPCA, com um aumento de 7,14%.A alta acumulada da gasolina, de 12,09%, foi um dos principais fatores do desempenho do grupo.
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Conforme disse o gerente do IPCA, André Almeida, “a gasolina teve o impacto da ‘reoneração’ dos tributos federais e das alterações nas cobranças do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços]”.
A inflação acumulada em 12 meses teve a maior alta em janeiro, de 5,77%. A menor, em junho, foi de 3,16%. Confira, por mês, abaixo:
- Janeiro – 5,77%;
- Fevereiro – 5,6%;
- Março – 4,65%;
- Abril – 4,18%;
- Maio – 3,94%;
- Junho – 3,16%;
- Julho – 3,99%;
- Agosto – 4,61%;
- Setembro – 5,19%;
- Outubro – 4,82%;
- Novembro – 4,68%;
- Dezembro – 4,62%.