A recuperação judicial da Oi foi prorrogada para 31 de março do ano que vem. A decisão foi tomada no início do mês pelo juiz da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Fernando Viana. Em sua deliberação, o magistrado levou em conta que o processo de venda de ativos, especialmente a Oi Móvel para a Claro, TIM e Vivo, ainda precisa de validação da Agência Nacional de Telecomunicações. Defendendo seu parecer, Viana disse se tratar do “maior processo de recuperação de nossa história, por sua singularidade, especificidade, complexidade e importância”.
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Com dívidas superiores a R$ 65 bilhões, a operadora entrou em processo de recuperação judicial em junho de 2016. Desde então, a empresa já aprovou algumas ações, como um novo plano de negócios, que prevê a venda das operações móvel e de banda larga fixa, e renegociou prazos para pagamento de credores em até 20 anos.
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