Inicia-se nesta quinta-feira, 4, o leilão do 5G, a nova geração de internet móvel. Com o processo, espera-se a entrada de novas empresas no mercado de telefonia móvel do Brasil. Na semana passada, 15 companhias e consórcios apresentaram propostas à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Será o maior certame já realizado pela Anatel, podendo movimentar R$ 49,7 bilhões. Do total, R$ 10,6 bilhões são outorgas pelas faixas e R$ 39,1 bilhões em investimentos para viabilizar as redes. As faixas leiloadas — 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHZ — servirão para ativar o 5G, além de ampliar o 4G.
Hoje, o setor passa por uma concentração desde a venda da Oi Móvel para o grupo de rivais Vivo, TIM e Claro, por R$ 16,5 bilhões, no ano passado. Existe a expectativa de que provedores regionais — ou até mesmo novas empresas no ramo — se habilitem a prestar serviços de telefonia e dados móveis.
“Estamos no momento mais revolucionário do setor desde a privatização”, afirmou Abraão Balbino e Silva, superintendente de Competição da Anatel e presidente da comissão especial que organiza a licitação do 5G, na semana passada. “Tínhamos um monopólio e abrimos o mercado”, observou.
Aportes
O Poder Executivo prevê que o 5G vai gerar US$ 1,2 trilhão em investimentos nos próximos 20 anos. A nova tecnologia promete velocidades até 20 vezes superiores às atuais, além de tempo de resposta (latência) baixíssimo entre os dispositivos conectados. Isso vai permitir o desenvolvimento de novas aplicações, desde carros sem motorista até inovações na indústria, mineração e agricultura, entre outros setores.
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Se fala muito do leilão mas não do mercado de infraestrutura para a nova conexão. A infraestrutura aqui tem de ser Nokia ou Ericsson e DEIXAR DE FORA OS CHINESES.
Deixem as empresas xing ling de fora