Sem conseguir vender ativos, como pontos de lojas e seu domínio na internet, para ganhar fôlego para pagar seus credores e arcar com despesas, a rede de livrarias Saraiva sofreu um novo revés em seu plano de recuperação judicial. Dessa vez, corre o risco de ter decretada sua falência.
Após ação de um de seus credores, a empresa de tecnologia Infosys, que questionou o plano da varejista apresentado em março, a Justiça determinou agora que a Saraiva ofereça em até 30 dias uma nova proposta, sob pena de que sua falência seja decretada.
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No entanto, a empresa já tinha feito, alguns dias antes dessa decisão, um ajuste no plano contemplando o insucesso na venda de ativos. Agora, poderá avaliar uma nova mudança, disse uma fonte.
Dívida milionária
A Saraiva, em recuperação judicial desde 2018 e com dívidas na época na ordem de R$ 674 milhões, não conseguiu vender os ativos que seriam utilizados para pagar os credores e para injetar caixa na operação. Fez recentemente a terceira tentativa de vender um conjunto de lojas e o seu e-commerce, mas não atraiu interessados.
No fim de junho, conforme o último resultado divulgado pela empresa, a Saraiva tinha 38 lojas, ante 64 um ano antes. O prejuízo no primeiro semestre foi de R$ 45 milhões, ante uma perda de R$ 108 milhões na primeira metade de 2020.
Procurada, a Saraiva não respondeu o contato da reportagem.
Com informações do Estadão Conteúdo.
Notícia triste, fecha-se uma livraria abre-se um presídio !!
uma pena , cansei de comprar livros e games