A Magazine Luiza anunciou, nesta segunda-feira, 24, uma parceria com a loja de varejo on-line AliExpress. A empresa é do grupo chinês Alibaba. As companhias passarão a vender produtos em ambas as plataformas digitais, popularmente conhecidas como marketplaces.
A plataforma chinesa vai anunciar diversos produtos da sua linha Choice no site brasileiro. Os serviços são classificados como premium, pois oferecem uma qualidade maior ao consumidor. A informação foi ressaltada pela diretora do AliExpress na América Latina, Briza Bueno, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
“São produtos que têm tempo de entrega bem mais curto do que o comum, nível de serviço melhor e a qualidade garantida do AliExpress”, afirmou Briza.
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A divisão internacional da AliExpress desempenhou R$ 20,5 bilhões em vendas no primeiro trimestre de 2024. Os produtos Choice representaram 70% dos pedidos totais até março deste ano.
A Magazine Luiza comemorou a parceria com o Alibaba. A companhia disse que seus produtos serão listados e vendidos por outro marketplace pela primeira vez.
“Um acordo desse tipo é inédito para ambas as empresas”, comemorou a Magalu. “É a primeira vez que o Alibaba faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China. Para o Magalu, é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace.”
Nova parceria da Magazine Luiza deve entrar em vigor no terceiro trimestre de 2024
As negociações entre as partes duraram sete meses. A cada produto vendido pela Magalu, o AliExpress pagará um porcentual e vice-versa. Os valores não foram informados e devem variar de uma mercadoria para outra.
O CEO da Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirmou que os pedidos serão realizados por meio dos certificados do Remessa Conforme da empresa. Trajano disse que a parceria deve entrar em vigor logo no terceiro trimestre de 2024. Ele também garantiu que todas as compras estarão “de acordo com as leis e taxas recentemente aprovadas”.
Produtos de diversas categorias serão vendidos, afirmou a empresa. Eles serão “totalmente complementares” ao que já é oferecido. “Com isso, a companhia amplia de forma significativa o sortimento oferecido”, afirmou a companhia brasileira.
Agora é que celular não homologado vai entrar a rodo.
Não sei como vai funcionar isso, mas, caso minhas compras venham por intermédio dessa empresa, paro de vez com o Ali.