Marcelo Noronha é o novo diretor-presidente do Bradesco

Segundo maior banco do país, o Bradesco anunciou, na manhã desta quinta-feira, 23, a troca de comando da companhia. Marcelo Noronha, de 58 anos, assumiu o cargo de novo diretor-presidente no lugar de Octavio de Lazari Junior. Depois de seis anos de gestão, ele agora integra o colegiado do conselho administrativo.

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Funcionário da companhia há mais de 20 anos, Noronha ocupava anteriormente a cadeira de vice-presidente-executivo. “A indicação de Marcelo decorreu da sua vasta experiência profissional, adquirida ao longo de mais de 38 anos no mercado financeiro”, informou, em comunicado, a Organização Bradesco.

“A mudança tem o propósito de iniciar um ciclo de projetos e objetivos estratégicos robustos para os próximos anos”, justificou, em comunicado do banco à imprensa, o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.

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O novo diretor-presidente iniciou sua carreira bancária em 1985, no Recife, capital pernambucana. Passou a atuar em São Paulo, em 1994, e, antes de ingressar no Bradesco, trabalhou na diretoria do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A., até 2003. Foi ainda diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços – Abecs, entre 2013 e 2017. 

Formação no setor financeiro

O executivo é formado em administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com especialização em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). Ele também se especializou em Advanced Management Program pelo Instituto de Estudios Empresariales da Universidade de Navarra, em Barcelona. 

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“No Bradesco, Marcelo Noronha ascendeu a todos os cargos da diretoria, e vinha exercendo, nos últimos oito anos, o cargo de diretor vice-presidente, cumulativo com outros que ocupa, e continuará ocupando, em empresas da Organização”, destacou o comunicado do banco.

Depois do anúncio da troca de comando, as ações preferenciais do Bradesco chegaram a R$ 16,65, subindo em 5,85%, um dos melhores desempenhos do Ibovespa. Enquanto isso, o mercado acionário brasileiro subia 0,55%