Postos de combustíveis de Belo Horizonte (MG) registram longas filas na manhã desta sexta-feira, 22. A alta procura é reflexo da greve dos tanqueiros — motoristas de caminhões que transportam combustíveis no Estado.
A paralisação começou na madrugada do dia 21. De acordo com o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados de Petróleo (SindTaque), a categoria reclama do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre o diesel no Estado. Atualmente, o valor gasto representa quase 70% do frete.
Segundo a entidade, a greve está afetando a distribuição em Minas Gerais. Os manifestantes bloqueiam o acesso às distribuidoras em Betim, na região metropolitana. A Polícia Militar está escoltando caminhoneiros que tentam trabalhar.
“As transportadoras estão quebrando. Pedimos a sensibilidade do governo, mas o governo não está se preocupando com essa categoria que hoje carrega mais de um terço da economia do Estado”, disse o presidente do SindTaque, Irani Gomes.
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Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro), que representa os donos de postos, a base de Betim, na grande Belo Horizonte, está totalmente paralisada.
O Minaspetro também informou que “todas as regiões do Estado estão sendo prejudicadas”. A entidade diz que a população não deve fazer uma corrida aos postos, já que isso pode “causar e agravar o desabastecimento”.
Isso daí tem que estourar nas mãos dos governadores. Mas o comandante-em-chefe lá do Planalto não tem a mínima habilidade para lidar com isso daí, prefere distribuir gentilezas para os “amigos” caminhoneiros que por sua vez já perceberam a manobra politiqueira do indivíduo e a rejeitaram muito bem.