O sorteio 2.802 da Mega-Sena ocorreu sem que nenhum apostador acertasse as seis dezenas — 17, 21, 26, 28, 32 e 60 — e, assim, ela ficou acumulada. Com isso, a estimativa inicial é que a premiação máxima chegue a R$ 75 milhões no próximo concurso, que irá ocorrer na noite da próxima terça-feira, 3.
Caso alguém crave as seis dezenas do próximo sorteio, o valor da premiação poderá render mensalmente. No caso da poupança, por exemplo, se aplicados integralmente, R$ 75 milhões renderiam R$ 375 mil de um mês para o outro, conforme indica a plataforma de cálculos disponibilizada pela Serasa Experian.
Isso ocorre diante do cenário atual do país. Como a Selic, taxa básica de juros, está em 11,25% ao ano (ou seja, acima de 8,5%), o rendimento da poupança é fixo, em 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial, que fechou novembro em 0,8%.
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No intervalo de um ano, caso todo o dinheiro vá para a caderneta de poupança, o próprio rendimento romperia a barreira dos milhões. O valor, a saber, ficaria na casa dos R$ 4,6 milhões. Em dez anos, o rendimento chegaria a R$ 61,4 milhões. Em 11 anos e 6 meses, o rendimento da Mega-Sena acumulada dobraria — passaria dos R$ 75 milhões.
Mega-Sena acumulada atrai a atenção, mas é um jogo de azar
Apesar de atrair a atenção de milhões de brasileiros, ainda quando fica semanas com a premiação máxima acumulada, a Mega-Sena não é um investimento. A loteria, que é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal, é um jogo de azar.
Para quem realiza jogo marcando somente seis dezenas, a probabilidade de acerto é de um em mais de 50 milhões de vezes. Esse formato de aposta custa R$ 5.
Na Mega, a Caixa permite que um apostador marque até 20 diferentes dezenas na hora de fazer um único jogo. Nesse sentido, a chance de acertar a sena sobe para um em 1,3 mil. O custo, no entanto, também cresce. Isso se dá em razão desse formato de “fezinha” custar R$ 198,3 mil ao jogador.
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