As receitas do mercado global dos e-books (livros digitais) devem crescer 28% até 2026, saltando de US$ 18 bilhões registrados em 2020 para US$ 23 bilhões nos próximos cinco anos, segundo o estudo do site, BusinessWire. Anualmente, a média de crescimento deve ser de quase 5%.
Essa alta será impulsionada pelo desenvolvimento técnico e a sofisticação dos e-books. Cada vez mais, a experiência da leitura nos livros físicos se assemelha com a leitura nos aparelhos eletrônicos. A crescente utilização de smartphones e de recursos multilíngues (comunicação em mais de uma língua) também deve ajudar a impulsionar a demanda pelos e-books.
Mercado de e-books no Brasil e Chile
De acordo com uma pesquisa da Nielsen (empresa que mede dados do mercado), realizada em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, até novembro de 2021 foram vendidos 50 milhões de obras no Brasil. Nos dez primeiros meses do ano passado, o setor gerou R$ 1,8 bilhão de faturamento. Na categoria de e-books, as vendas aumentaram 83%.
No Chile, o mercado editorial digital também tem crescido. Em 2020, as vendas de e-books somaram quase R$ 29 milhões. Apesar de esse dado representar apenas 20% da receita brasileira, a população chilena está consumindo mais livros digitais que a população brasileira, afinal ela é 81% menor.