Objetivo do vice-presidente para a região é torná-la um local de produção sustentável, usando riqueza da biodiversidade existente
Questionado em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, sobre o modelo de negócios ideal para a região amazônica, o vice-presidente Hamílton Mourão afirmou que acredita que o modelo “bioeconômico” – que define que um mercado tenha como base os recursos biológicos recicláveis, renováveis e com consumo e exploração conscientes – seja a melhor alternativa.
“A Amazônia, por suas características, não é um lugar de produção em escala. É local de produção sustentável, usando a riqueza da biodiversidade existente”, afirmou Mourão. “Temos que mapear cadeias de valor, melhorar a infraestrutura logística sustentável – o aproveitamento das hidrovias, construção de pequenos portos para escoar a produção – e, óbvio, atrair a atenção do investimento privado.”
O vice-presidente afirmou ainda que solicitou recursos “a fundo perdido” a grandes bancos que atuam na região para “a proteção e a preservação da Amazônia”.
“As grandes empresas são voltadas para a agenda moderna do empresariado, a ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês, ou Ambiental, Social e de Governança, em tradução livre)”, contou o general. “Conversei com grandes bancos que atuam na região e a ideia é que eles adotem linhas de financiamento com juros melhores para atividades voltadas à bioeconomia. E, claro, invistam, na medida do possível, na preservação local”.