A cidade de São Paulo subiu da 21ª para a 12ª posição no circuito das 24 maiores capitais de luxo no mundo. Com um aumento de 27% no valor da cesta de 20 produtos considerados premium no último ano, a capital paulista teve a segunda maior inflação em dólar no período. Ficou atrás apenas de Xangai, na China, que se manteve no topo da lista como a mais cara. Na média das 24 cidades, a cesta encareceu 7,4%. O levantamento foi elaborado pelo banco suíço Julius Baer.
Nas Américas, São Paulo é hoje a segunda cidade mais cara dentre as cinco apontadas pelo banco europeu. O padrão de consumo da elite paulistana é mais alto que o de Miami (EUA), Vancouver (Canadá) e Cidade do México (México), que ocupam a 18ª, a 20ª e a 22ª posições do ranking, respectivamente. Em toda a região, só o custo de uma vida de requinte em Nova Iorque supera o de São Paulo.
Com a crise de suprimentos deflagrada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, a vida encareceu em toda parte, também para os mais abastados.
“O diferente é que, em São Paulo, esse universo de pessoas com mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) para gastar parece ser menos sensível a preços mais altos do que em outras regiões”, disse ao jornal O Globo, Esteban Polidura, chefe da área de Produtos para as Américas do banco.
Deve ter sido a administração do Calcinha.