Previsões ruins sobre o coronavírus na Europa e nos Estados Unidos e inexistência de acordo sobre pacote de estímulos norte-americano deixam investidores ansiosos
Nervosismo marca o início da semana nos mercados financeiros da Europa e dos Estados Unidos.
No Velho Continente, a segunda onda de coronavírus continua a assustar, com uma previsão ruim do The Wall Street Journal de que, em comparação com a primeira, seis vezes mais pessoas possam se infectar pelo vírus chinês desta vez.
Já nos Estados Unidos, além dos novos casos da doença, que chegou até mesmo à equipe do vice-presidente Mike Pence, a falta de acordo sobre o pacote de estímulos à economia faz com que se acredite que não existirá nenhum conjunto de medidas até as eleições.
Aliás, estas ocorrem na próxima semana — em 3 de novembro — e também geram ansiedade nos investidores.
Com aversão ao risco, o dólar sobe e o petróleo despenca. O “ouro negro” tem duas fortes razões para afundar: pesquisas eleitorais ainda mostram Joe Biden na frente, e ele já avisou que, caso vença, deve colocar novamente o país em confinamento contra o coronavírus.
Para piorar, os democratas, como Biden, são contrários ao uso de combustíveis fósseis, derivados do petróleo.
Aqui no Brasil, pelo menos, as notícias são boas. O ministro da Economia, Paulo Guedes, em conversa com interlocutores no fim de semana, afirmou que a privatização da Eletrobras já está acertada com o Senado. De acordo com ele, agora só falta conversar com a Câmara dos Deputados.
Agora é rezar para Trump ganhar.