(J.R. Guzzo, publicado no jornal Gazeta do Povo em 3 de junho de 2021)
Quase sempre é melhor, em matéria de economia, olhar para o que você vê diretamente à sua volta, com os seus próprios olhos, do que escutar o que ficam dizendo os economistas. Eles podem até acertar em alguma coisa; impossível não é. Mas em geral é mais prático medir as coisas pela observação da vida real. Está acontecendo de novo. As pessoas veem o motor dos negócios “pegar” outra vez, após meses seguidos em estado de coma — veem isso nas vendas, na atividade da indústria, na quantidade de gente na rua, no trânsito. Os “analistas”, porém, continuam dizendo que estamos todos mortos e que, mesmo assim, o futuro vai ser pior ainda.
O crescimento da economia em abril de 2021, conforme os números oficiais que acabam de ser divulgados, são os melhores desde o início da epidemia de covid. Mesmo com boa parte das coisas ainda paradas, fechadas ou funcionando na base do meia-boca, o avanço sobre os resultados dos últimos meses e últimos trimestres mostram que o Brasil voltou a andar – junto com o mundo, aliás. Somando tudo, e fazendo o balanço entre os setores, as previsões, agora, são de que a economia cresça 5%, ou até mais, em 2021 — um resultado espetacular para quem estava ameaçado de continuar em recessão terminal pelos próximos 100 anos. Isso não é índice de economia andando de lado, como tem sido nos últimos anos. É índice de produção bombando — por mais que a base de comparação, em cima dos números trágicos de 2020, seja muito baixa.
A agropecuária, mais uma vez, está na ponta do avanço, com demanda crescente no mercado mundial (segundo os economistas, essa demanda teria de cair com a pandemia, o que levaria o Brasil à uma crise mortal; está dando exatamente o contrário) e preços que interessam o produtor. A indústria automobilística teve em abril seu melhor mês desde o começo da crise; a produção total do mês ficou em 190.000 veículos. (Nem dá para comparar com 2020; a produção estava a zero, então.) Foram emplacadas quase 9.000 unidades por dia em abril, o que levou o total do primeiro quadrimestre de 2021 a mais de 700.000 — quase 15% a mais que no mesmo período do ano passado. Os imóveis retomam com força nas zonas mais disputadas das grandes cidades.
Se a economia brasileira cresce 5% neste ano, ou mais, quanto crescerá em 2022, o ano das eleições para presidente da República? Até dezembro de 2021 toda a população brasileira já estará vacinada; é um sinal que vai na direção oposta à da crise ou da estagnação. E agora? Não dá para desvacinar as pessoas, nem continuar produzindo o lixo tóxico da “CPI” — e nem fazer com que a economia pare por conta própria, ou porque a retomada prejudica a oposição. Nada disso estava nos cálculos dos cientistas políticos que aparecem nas mesas-redondas da televisão. Aguardem novas explicações, portanto – e deem a elas a atenção que merecem.
Leia também: Insegurança jurídica, a outra pandemia, artigo de Ubiratan Jorge Iorio publicado na Edição 60 da Revista Oeste
Perfeito, Guzzo! A prova disso é que consegui vender uma máquina de gelo usada em 24 hs. Quem quer gelo, vai botar em uísque. Ou não ?
Não interessa a Bolsa batendo Record – quase 130 mil pontos. O capital internacional está comprando o Brasil, aí tem que falar mal. Se estivesse vendendo falaria bem!
Com bons resultados na economia e com voto auditável, não teremos segundo turno nas eleições para presidente em 2022, acredito.
Meu Deus, o povo de bem que continua assistindo TV aberta, parou no tempo!
Seremos a maior potência mundial, já que os EUA se cuvaram aos comunistas chineses!!!
Avante Brasil …
Economistas analistas do quanto pior melhora servico de especuladores como China,Jorge Soros,Bil Gates. Parabéns ministro Paulo Guedes e Presidente Bolsonaro o POSTO IPIRANGA está FUNCIONANDO MUITO apesar dis economistas,mídias. Militantes, STF e Congresso Nacional. #StfDaVergonha #ForaDoria #lulaNaCadeia #FechadoComBolsonaro #EuQueroVotoImpresso 🤪😂😂