O presidente norte-americano Joe Biden assinou nesta quarta-feira, 9, uma ordem executiva em que orienta seu governo a analisar riscos e benefícios das criptomoedas. Em meio à expectativa internacional de regulação, a medida da Casa Branca é vista como um marco para o setor.
A ordem assinada por Biden determina que diferentes agências federais trabalhem por uma abordagem única para regulação e supervisão dos ativos digitais.
Atualmente as criptomoedas são reguladas por uma teia de várias agências, como Internal Revenue Service (o equivalente à Receita Federal do país), Securities and Exchange Commission (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) e Rede de Combate a Crimes Financeiros (FinCEN, na sigla em inglês).
No entanto, o setor entende que as diretrizes vigentes hoje nos Estados Unidos ainda são vagas ou contraditórias. A expectativa agora é que a ordem da presidência americana estimule tanto inovação ao mercado das criptomoedas como segurança aos consumidores.
A notícia da ordem executiva provocou reação imediata no mercado, com o Bitcoin, primeira moeda virtual, apresentando valorização de 8% nesta quarta-feira, negociado a US$ 41,94.
A segurança dos consumidores é vista como um ponto crucial na iniciativa de regulação do governo americano.
Today, @POTUS signed an Executive Order outlining a plan to address risks and harness potential benefits of digital assets, including cryptocurrency, helping America reinforce its leadership in the global financial system and the technological frontier.https://t.co/ERhN3hQek8
— The White House (@WhiteHouse) March 9, 2022
Já no plano estratégico do cenário global, os Estados Unidos tentam consolidar sua competitividade e liderança no setor, em momento especialmente significativo já que a China decidiu banir efetivamente as atividades envolvendo criptomoedas de seu espaço financeiro, em decisão de setembro de 2021.
Que respeitem os técnicos competentes do mercado. Decisões apenas políticas podem acabar criando as ‘bidcoins’, moeda levada tão a sério quanto o Biden.