Cento e quarenta e três pensões de filhas solteiras adultas de servidores públicos do Senado custam mais de R$ 31 milhões aos cofres públicos todos os anos. O jornal Gazeta do Povo divulgou a informação na última semana.
Dez das filhas solteiras adultas têm renda vitalícia de mais de R$ 40 mil. Além disso, 30 delas têm renda acima de R$ 30 mil, com média de R$ 36 mil.
Quatro das mulheres que recebem pensões de filhas solteiras do Senado recebem R$ 41,6 mil por mês. É o mesmo valor do teto constitucional, equivalente ao salário de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), senadores e deputados federais.
As pensões das filhas solteiras do Senado
Há uma filha solteira do Senado que já é idosa, tem 91 anos. A pensão dela é a mais antiga paga atualmente: foi concedida há 67 anos, em abril de 1956.
Júlia Chermont, de 91 anos, é filha de Victor Chermont. Ela teria renda bruta de R$ 47,7 mil, mas sofre abate-teto de R$ 6 mil para receber o limite do teto constitucional, de R$ 41,6 mil.
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A idosa teve a sua pensão cancelada em 2017 devido à descaracterização da sua dependência econômica em relação ao pai. Porém, ela recuperou o benefício por decisão da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro.
A filha do analista legislativo Evandro Viana, Márcia, tem 58 anos e recebe a pensão de filha solteira há 35 anos, desde janeiro de 1988. Com renda de servidor de carreira de R$ 31,2 mil de remuneração básica e mais R$ 16,7 mil de penduricalhos e mais R$ 9,5 mil de função comissionada. O valor chega a R$ 57,4 mil, então a pensão sofre um abate-teto de R$ 15,8 mil para não passar dos R$ 41,6 mil.
Nas redes sociais, a economista Marina Helena, ex-diretora de Desestatização do Ministério da Economia do governo Bolsonaro, ironizou o pagamento do benefício às filhas solteiras do Senado. “Boa semana de trabalho!”, disse a economista. “Afinal, somos nós quem pagamos essa conta”.
E eu ingenuamente achando que apenas as filhas solteiras das FFAA recebem esse benefício escandaloso. Isso não existe em lugar nenhum do planeta. Só no Brasil terra de gente alegre, feliz, doido por futebol, carnaval, feriadoes etc. Acorda povão, logo logo nem picanha de chuchu vamos ter.
Permanecem solteiras, vivem maritalmente, e ganham salários de STF, MAS dão para quem quiser, principalmente, para conjuges de boa índole…
Escárnio….
É revoltante!
Eu conheço “solteiras de ataque”: vivem maritalmente, têm filhos, mas não casadas “no papel”!
É um deboche, um escárnio com o pagador de impostos!!!!
“Solteiras de araque”!