O setor de serviços recuou 1,6% em abril sobre o resultado de março. É a segunda queda do ano. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados nesta quinta-feira, 15.
As informações sobre o setor fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços de abril. A primeira redução registrada nos levantamentos deste ano ocorreu em janeiro -3,4%.
Além disso, o estudo mostra que houve retração em 25 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Algo “difícil de acontecer”, segundo Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.
Números do setor de serviços em abril
A retração de abril ocorreu em quatro das cinco atividades investigadas na pesquisa. “Assim como em março, o setor de transporte se destacou como a principal influência, porém, em abril, puxou o índice para o campo negativo”, informou o IBGE. A redução chegou a 4,4%.
Neste ramo, várias frentes geraram um impacto negativo, disse Lobo. De acordo com o especialista, a lista de maus resultados é formada por gestão de portos e terminais, transporte rodoviário de cargas, rodoviário coletivo de passageiros e transporte dutoviário. “Esses segmentos tiveram importância no âmbito do volume de serviços como todo, ultrapassando a fronteira do próprio setor”, explicou.
Os outros recuos no setor vieram dos ramos de informação e comunicação (-1,0%), dos profissionais, administrativos e complementares (-0,6%) e dos outros serviços (-1,1%).
Mesmo assim, os resultados interanuais mostram expansão. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o resultado é um crescimento de 2,7%. É a 26ª variação positiva, nesse quesito. Contudo, o especialista do IBGE fez um alerta sobre as marcas anuais do setor de serviços em abril: “É o resultado menos intenso desde março de 2021, quando se iniciou essa sequência de taxas positivas”, avisou Lobo.
Estes números mostram para onde caminhamos : resultados menos intensos.
Será que a revogação da desoneração dos combustíveis, implementada no governo passado, tem alguma coisa a ver com isso?
O Lula revogou a medida que, tornou o combustível mais barato, de forma duradora, estável e sem comprometer o futuro dos pagadores de impostos, das empresas e famílias.
Aí, numa canetada, tenta abaixar, artificialmente, os preços, gerando instabilidade, aumentando o custo de oportunidade, através das incertezas do futuro econômico.
E agora José?
A festa acabou,
aluz se apagou,
E a picanha nunca chegou!