Os contratos futuros de petróleo abandonaram o movimento de queda e fecharam a terça-feira 15 em elevação, no momento em que conflitos geopolíticos voltaram ao foco dos participantes do mercado. Além disso, a expectativa de aumento da demanda por óleo em 2023 também ajudou a sustentar os preços da commodity em alta.
Na Nymex, bolsa de futuros de Chicago, o petróleo tipo WTI para entrega em dezembro fechou em alta de 1,22%, a US$ 86,92 por barril. Já na Intercontinental Exchange, o barril do petróleo tipo Brent para janeiro subiu 0,77%, para US$ 93,86.
A informação, de acordo com fontes ouvidas pela agência de notícias Associated Press, de que mísseis russos atingiram a Polônia, um país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), teve impacto nos preços do petróleo.
Conflitos geopolíticos tendem a dar apoio à cotação do combustível, na medida em que a Rússia é um grande produtor da commodity e tem sofrido com sanções internacionais, inclusive em relação às suas exportações de óleo bruto.
Sanções europeias, inclusive, devem afetar o petróleo russo a partir de dezembro, o que deve limitar ainda mais a oferta da commodity, em um momento no qual a demanda pode crescer de forma ainda mais forte do que o esperado anteriormente, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). Em seu relatório mensal, a AIE elevou suas projeções para a demanda global por petróleo neste ano, em 170 mil barris por dia, e, em 2023, em 130 mil barris por dia.
No livro A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER, de Milan Kundera, a impressão que eu tive é que até a felicidade, às vezes, torna-se um fardo para a pessoa humana. Chega um momento em que nos cansamos de tanta coisa boa, e a tendência de alguns é jogar a carga fora. Nem só de festas vive o homem, claro. No mundo atual, depois de tanto progresso, tanto conforto, tantas benesses, fica a impressão de que os líderes mundiais estão enfastiados com tudo isso. Rezemos!