A Livraria Cultura ganhou fôlego para pagar seus credores. Na quarta-feira 26, o Tribunal de Justiça de São Paulo homologou o plano de recuperação judicial da empresa. Trata-se da terceira proposta feita a funcionários e fornecedores. Hoje, a companhia soma dívidas de R$ 285 milhões. “O desenlace desse caso encerra um capítulo de indefinições importantes. A empresa não tinha condições de cumprir o plano anterior à pandemia”, argumentou no processo Fabiana Solano, advogada da Cultura.
Conforme a defesa, a empresa vai buscar novos financiamentos de modo a manter-se de pé. Das 13 livrarias que tinha em 2020, o site da Cultura informa que apenas sete estão em pleno funcionamento. A crise da rede acentuou-se com a chegada da epidemia de coronavírus ao Brasil. Em fevereiro deste ano, as unidades dos shoppings Bourbon e Villa-Lobos, em São Paulo, encerraram as atividades, além da única loja em Curitiba (PR), devido ao isolamento social decretado por prefeitos e governadores.
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